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Economia

- Publicada em 10 de Setembro de 2018 às 22:13

Sinergy adota estratégia de Smart Cities para mídia exterior

Meta é colocar 30 painéis de alta resolução em Porto Alegre

Meta é colocar 30 painéis de alta resolução em Porto Alegre


JEFFERSON BERNARDES/AGÊNCIA PREVIEW/DIVULGAÇÃO/JC
Patricia Knebel
O digital é o dono do jogo no futuro da mídia Out Of Home, e a Sinergy Novas Mídias - empresa com 18 anos de atuação nesse mercado e instalada no Tecnopuc - aposta na tecnologia para otimizar os espaços publicitários e transformá-los em ambientes de conveniência para a população.
O digital é o dono do jogo no futuro da mídia Out Of Home, e a Sinergy Novas Mídias - empresa com 18 anos de atuação nesse mercado e instalada no Tecnopuc - aposta na tecnologia para otimizar os espaços publicitários e transformá-los em ambientes de conveniência para a população.
O fundador e CEO da operação, Edu Ferreira, explica que a aposta é reforçar a conexão dos produtos de mídia com o mundo digital, criando soluções inovadoras e alinhadas ao poder de conexão que a mídia exterior permite fazer com o conceito de Smart Cities. "Todas as nossas telas serão digitais. A mídia exterior será a mais complementar de todas ao mundo digital, pois vai estar sempre on. A publicidade estará ali para ajudar com a receita. Não só exibir a marca, mas entregar algum serviço para as pessoas", relata.
A empresa tem investido cerca de R$ 2 milhões por ano em novos desenvolvimentos, valor que pode chegar a R$ 7 milhões em caso de licitações vencidas. O foco da operação é nacional, com destaque para os projetos no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná. Em 2019, a Sinergy vai abrir um escritório em Miami, nos Estados Unidos. Entre os clientes estão YouTube, Uber, Netflix e Cabify.
A Sinergy explora, hoje, a publicidade em lotações, bancas de revistas, relógios e painéis espalhados pelas cidades, mas está de olho em um mercado muito mais revolucionário. Um dos indicativos dessa estratégia é a parceria que está sendo desenhada com um companhia holandesa para trazer para o Brasil um equipamento similar ao que já existe em cidades como Nova Iorque.
São totens instalados nas ruas e que oferecem uma série de serviços, como telefone, Wi-Fi gratuito, aluguel de bicicletas, entre outros. "Vamos trazer esses equipamentos para o Brasil e, em, no máximo, cinco anos, vamos estar com muitos desses totens nas cidades", afirma Ferreira.
Outro plano é participar das licitações municipais dos relógios e aportar serviços inéditos nesses equipamentos, além da simples exposição da hora e da temperatura. Uma das cidades na mira é Porto Alegre. "Queremos colocar câmeras de vigilância e um aplicativo nos relógios que permitam, por exemplo, identificar carros roubados e apoiar a prefeitura para informar e pedir passagem para ambulâncias e carros de bombeiros em caso de algum acidente", conta o gestor.
Um projeto que já está em operação, em Curitiba, é o das bancas de revistas. Neste ano, a Sinergy vai instalar cinco painéis digitais de alta resolução (4K) com pequenas animações, e, em 2019, mais 10. Em Porto Alegre, o investimento será ainda maior: a meta é colocar 30. Para isso, porém, é preciso esperar pela lei municipal sobre o tema - a expectativa é que seja aprovada até outubro. A legislação deverá indicar uso seguro, como painéis que não tenham brilho muito intenso à noite, a ponto de atrapalhar os motoristas.
O COO da Sinergy, Ricardo Piccoli, explica que há uma nova tendência de inserção de mídia Out Of Home. A ideia não é mais ficar o dia todo com uma publicidade estática. Ao meio-dia, todos os painéis poderão estar transmitindo uma mensagem do Airbnb; 10 segundos depois, muda para outra marca. "Hoje, se eu quiser ter 10 anunciantes, precisaria de 10 painéis. Com os novos equipamentos digitais que estamos lançando, podemos ter 10 em um único painel e, ainda, oferecer outros serviços, como temperatura e previsão das ondas", exemplifica.
Isso vai ajudar a tornar a cidade mais limpa e ainda abre espaço para novas formas de monetização. "A tecnologia está revolucionando esse mercado. Até mesmo a forma como se vende mídia vai mudar, pois deve passar a ser por views, e não pelo número de semanas em que estará exposto em algum lugar", projeta Piccoli.
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