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Economia

- Publicada em 04 de Setembro de 2018 às 16:27

Desempenho industrial gaúcho tem queda de 0,8% em julho

Horas trabalhadas na produção fecharam praticamente estáveis em julho

Horas trabalhadas na produção fecharam praticamente estáveis em julho


MARCELO G. RIBEIRO/JC
O Índice de Desempenho Industrial gaúcho (IDI-RS), divulgado nesta terça-feira (4) pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), apresentou retração de 0,8% entre junho e julho deste ano. Segundo a instituição, o indicador foi puxado pela forte retração nas compras registrada no período, de 3,7%, e segue a intensa oscilação dos dois meses anteriores – alta de 11,9% em junho e queda de 8,7% em maio –, em função ainda de reflexos da paralisação dos caminhoneiros ocorrida em maio.
O Índice de Desempenho Industrial gaúcho (IDI-RS), divulgado nesta terça-feira (4) pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), apresentou retração de 0,8% entre junho e julho deste ano. Segundo a instituição, o indicador foi puxado pela forte retração nas compras registrada no período, de 3,7%, e segue a intensa oscilação dos dois meses anteriores – alta de 11,9% em junho e queda de 8,7% em maio –, em função ainda de reflexos da paralisação dos caminhoneiros ocorrida em maio.
Conforme o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry, "o IDI-RS mostra que a paralisação dos caminhoneiros ainda provoca consequências ao setor. Mas indica também que, apesar de cair, a atividade se normaliza e retoma a trajetória de recuperação percebida, principalmente nas comparações anuais". Segundo o dirigente, o setor ainda sofremos com a demanda interna fraca, o desemprego e os spreads bancários elevados. Ele ainda cita "o setor externo menos favorável, alguma incerteza com a indefinição do quadro eleitoral, da volatilidade na taxa de câmbio e do acirramento da crise Argentina”.
As horas trabalhadas na produção fecharam praticamente estáveis em julho, com um recuo mínimo, de 0,1%, mas os demais indicadores do IDI-RS cresceram na comparação com o mês anterior: faturamento real (0,2%), emprego (0,6%), massa salarial real (0,7%) e o grau médio de utilização da capacidade instalada-UCI (0,4 pontos percentuais, subindo para 81%). Se por um lado a indústria gaúcha é estimulada pelas reduções dos juros e da inflação e por alguma recuperação do emprego, há outros fatores que continuam a prejudicá-la. 
Mesmo com a volatilidade registrada nos últimos meses, a Fiergs aponta, em nota, que a tendência segue positiva para 2018, "reforçada pelos estoques ajustados e o otimismo dos empresários gaúchos em relação à demanda futura". Na comparação com o mesmo período de 2017, a atividade industrial teve alta de 4,6% em julho. O resultado acelerou o crescimento do IDI-RS no acumulado do ano, que passou de 1,9%, em junho, para 2,3%. 
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