Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 04 de Setembro de 2018 às 22:28

Sojitz quer expandir marca Audi no Rio Grande do Sul

Região Sul tem potencial muito grande, afirmou Takaaki Iwasaki

Região Sul tem potencial muito grande, afirmou Takaaki Iwasaki


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Guilherme Daroit
Desde o mês passado, as concessionárias gaúchas da montadora alemã Audi estão sob nova direção. O controle, agora, é do conglomerado japonês Sojitz, gigante do comércio com atuação em diversos setores, que assumiu 80% do negócio junto à catarinense Top Car, que segue com os 20% restantes. Segundo os asiáticos, o objetivo é expandir as revendas, das atuais duas lojas em Porto Alegre e Caxias do Sul para pelo menos outras quatro cidades, além de fincar o grupo em solo gaúcho para buscar outros negócios.
Desde o mês passado, as concessionárias gaúchas da montadora alemã Audi estão sob nova direção. O controle, agora, é do conglomerado japonês Sojitz, gigante do comércio com atuação em diversos setores, que assumiu 80% do negócio junto à catarinense Top Car, que segue com os 20% restantes. Segundo os asiáticos, o objetivo é expandir as revendas, das atuais duas lojas em Porto Alegre e Caxias do Sul para pelo menos outras quatro cidades, além de fincar o grupo em solo gaúcho para buscar outros negócios.
As duas lojas existentes já vinham sendo administradas pela Top Car desde o início de 2017, quando a empresa com sede em Blumenau (SC) também assumiu a revenda gaúcha da Jaguar Land Rover. Em Santa Catarina, além da Jaguar Land Rover, o grupo ainda detém a licença para venda das marcas BMW e Mini, braço que deu origem à parceria com o Sojitz. Desde 2015, os japoneses são os acionistas majoritários das concessionárias da marca alemã em solo catarinense, também na proporção 80/20.
"A Região Sul do Brasil tem um potencial muito grande. Fizemos um pé em Santa Catarina com a marca BMW, e agora queremos ampliar nossa presença", justifica Takaaki Iwasaki, presidente da Audi Top Car. O braço de revenda automotiva do Sojitz, cuja principal operação é a concessão da venda da BMW na região de São Francisco, no Estados Unidos, desembarcou no Brasil por sugestão da própria BMW e, segundo Iwasaki, gostou do que viu.
Os planos do conglomerado japonês com a Audi em solo gaúcho são de expansão na rede, com Iwasaki destacando como potenciais mercados as cidades de Passo Fundo, Santa Maria e Pelotas. O mercado prioritário, porém, é Novo Hamburgo, pela facilidade logística em relação à Capital e Caxias do Sul. O executivo ainda cita a grande concentração populacional no eixo entre a Região Metropolitana e a Serra como motivo para a ênfase no Vale dos Sinos.
O executivo não dá prazo, mas lembra que, na aquisição do negócio, já foi feita uma integralização de capital visando à expansão. "Temos que estabelecer primeiro a nossa marca, dar confiança à nossa empresa, e o resultado vai seguir", projeta Iwasaki. O estilo nipônico, argumenta o executivo, é de fazer as coisas "passo a passo", sem movimentos grandiosos. O executivo também prevê a aquisição pelos japoneses, no futuro breve, da operação da Jaguar Land Rover nos dois estados, hoje 100% administradas pela Top Car.
Nas lojas da Audi, de acordo com o gerente de vendas Ricardo Genz, já é possível perceber melhorias, como a instalação do Audi Sport Corner, voltado à personalização dos modelos esportivos da marca, além de uma expansão do estoque e do portfólio, abrangendo todos os veículos da montadora alemã.
Iwasaki argumenta, entretanto, que a atuação do Sojitz no Estado não deve ficar limitada ao seu braço automotivo. O conglomerado japonês possui ainda outras oito divisões, que englobam o comércio de equipamentos médicos, aviões, minerais, infraestrutura, entre outros. "Nossa intenção aqui não é só automotivo, mas ampliar a atuação também em outros setores. O grupo inteiro quer contribuir com o Estado", garante Iwasaki. O executivo cita áreas de energia renovável, alimentos e indústria química como interesses do Sojitz, que já é, por exemplo, acionista minoritário da Braskem.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO