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Economia

- Publicada em 03 de Setembro de 2018 às 01:00

PCH do Rio Grande do Sul vende energia em leilão

Entre os projetos gaúchos cadastrados, a maioria era de fonte eólica

Entre os projetos gaúchos cadastrados, a maioria era de fonte eólica


/GABRIELA DI BELLA/ARQUIVO/JC
Jefferson Klein
O leilão de energia promovido pelo governo federal na sexta-feira teve apenas um projeto gaúcho vendendo sua geração no certame: a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Sede II - Centenária. O empreendimento pertence à companhia Ijuí Centenária Geração SPE, da qual o grupo Ceriluz possui 99% do capital social, e deverá absorver um investimento total de cerca de R$ 40 milhões.
O leilão de energia promovido pelo governo federal na sexta-feira teve apenas um projeto gaúcho vendendo sua geração no certame: a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Sede II - Centenária. O empreendimento pertence à companhia Ijuí Centenária Geração SPE, da qual o grupo Ceriluz possui 99% do capital social, e deverá absorver um investimento total de cerca de R$ 40 milhões.
A estrutura será instalada no rio Potiribú, na Linha 04 Leste, em Ijuí, e terá uma barragem acima da Cascata Wazlawick, túnel de adução de cerca de dois quilômetros e casa de máquinas próxima à Associação dos Apicultores da cidade, alcançando um declive de 40 metros. A capacidade instalada do complexo será de 7 MW (cerca de 0,15% da demanda média de energia do Estado). A usina deve ser concluída em novembro de 2019.
No total, foram cadastradas no leilão 1.090 iniciativas, que somavam 59.116 MW. No Rio Grande do Sul, foram inscritos 107 projetos, que totalizavam 3.369 MW de capacidade. O maior número de empreendimentos gaúchos participando do certame era ligado à fonte eólica (99 complexos cadastrados, que atingiam 2.681 MW). Outra ação de grande porte a ser desenvolvida no Estado, no município de Pedras Altas, que se inscreveu para concorrer no leilão, mas não chegou a comercializar energia, foi a térmica Ouro Negro.
O certame movimentou, ao todo, R$ 23,6 bilhões em contratos, equivalentes ao montante de 168.033.684/MWh de energia. O preço médio, ao final das negociações, foi de R$ 140,87 por MWh, com deságio de 46,89% em relação aos preços-tetos estabelecidos. Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), foram contratados 62 empreendimentos de geração, sendo 11 hidrelétricas, 48 usinas eólicas, duas térmicas movidas a biomassa e uma térmica a gás natural, o que soma 835 MW médios de energia contratada. Esses complexos representam 2,1 mil MW de capacidade instalada e significarão um investimento de
R$ 7,68 bilhões em suas instalações. A geração de energia dessas usinas precisa ocorrer até 1 de janeiro de 2024. Os estados com os empreendimentos contratados foram Rio Grande do Norte (27 usinas), Bahia (21), Paraná (cinco), São Paulo (duas), Minas Gerais (duas), além de Goiás, Mato Grosso, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Maranhão, com uma usina cada.
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