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Economia

- Publicada em 30 de Agosto de 2018 às 14:11

Bolsas da Europa fecham em queda com comércio e preocupação com emergentes

Agência Estado
Em um cenário de menor apetite por risco nos mercados internacionais, as bolsas europeias fecharam em queda o pregão desta quinta-feira, na expectativa pelos desdobramentos das conversas entre Estados Unidos, México e Canadá sobre o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês) mas também de olho nas incertezas em mercados emergentes e em solo italiano. O índice Stoxx-600 recuou 0,31%, aos 385,37 pontos.
Em um cenário de menor apetite por risco nos mercados internacionais, as bolsas europeias fecharam em queda o pregão desta quinta-feira, na expectativa pelos desdobramentos das conversas entre Estados Unidos, México e Canadá sobre o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês) mas também de olho nas incertezas em mercados emergentes e em solo italiano. O índice Stoxx-600 recuou 0,31%, aos 385,37 pontos.
Apesar de a ministra de Relações Exteriores do Canadá, Chrystia Freeland, afirmar pela manhã estar otimista sobre o "progresso que podemos fazer nesta semana" em relação às negociações para um eventual acordo com os EUA, os mercados seguem atentos ao prazo considerado para viabilizar a oficialização do novo trato antes de dezembro, que termina na sexta-feira.
A decisão do Banco Central da República da Argentina (BCRA) de aumentar a taxa básica de juros de 45% a 60% também elevou as preocupações em relação a emergentes diante do risco de contágio de outras economias, pressionando ainda mais as ações dos principais bancos europeus, com destaque para os papéis do Intesa Sanpaolo, que recuaram 2,36%, enquanto os do UniCredit caíram 1,01% e os do BBVA registraram baixa de 2,75%.
Em meio ao cenário, a Bolsa de Milão liderou as perdas, onde o índice FTSE MIB recuou 1,28%, para 20.495,10 pontos, também em meio à cautela diante das discussões orçamentárias. O cenário de incertezas também impulsionou os juros do governo italiano (BTPs).
Em um leilão do Tesouro nesta quinta, o yield (retorno) ficou no maior nível desde 2014 para papéis de dez anos - a taxa foi de 2,44%. "Estamos longe de circunstâncias de crise, mas o gradual aumento nos juros italianos sinaliza crescentes preocupações com os atuais planos de política do governo", avalia Jan von Gerich, estrategista-chefe do banco sueco Nordea.
Logo atrás de Milão veio a Bolsa de Madri, onde o Ibex 35 caiu 1,06%, aos 9.467,60 pontos. O FTSE 100, de Londres, apresentou baixa de 0,62%, para 7.516,03 pontos, e o CAC 40, da Bolsa de Paris, registrou queda de 0,42%, aos 5.478,06 pontos, enquanto o DAX, de Frankfurt, recuou 0,54%, para 12.494,24 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 cedeu 0,60%, para 5.462,73 pontos.
Entre os indicadores, destaque para o índice de sentimento econômico da zona do euro, que mede a confiança de setores corporativos e dos consumidores, que caiu mais acentuadamente do que era esperado por analistas ouvidos pela Trading Economics, informou nesta quinta a Comissão Europeia. O recuo foi de 112,1 em julho para 111,6 em agosto, ante previsão de baixa a 112.
Ao mesmo tempo, a confiança do consumidor recuou de -0,5 em julho para -1,9 em agosto, como previam analistas, enquanto a da indústria diminuiu de 5,8 para 5,5, também em linha com o consenso do mercado, e a do segmento de serviços foi de +15,3 para +14,7.
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