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Economia

- Publicada em 29 de Agosto de 2018 às 18:53

Dólar tem dia de correção e fecha em baixa de 0,43%

Agência Estado
Depois de renovar o pico do ano e de ter atingido a segunda maior cotação nominal do Plano Real, o dólar teve um alívio nesta quarta-feira (29), e fechou em baixa de 0,43%, cotado a R$ 4,1197. A escassez de notícias novas no campo político doméstico, somada ao cenário externo mais tranquilo, favoreceram um movimento de realização de lucros, de acordo com profissionais do mercado. No entanto, a cautela com o cenário eleitoral doméstico continuou presente nos negócios, assim como a volatilidade das cotações, que pela manhã voltaram a bater os R$ 4,16.
Depois de renovar o pico do ano e de ter atingido a segunda maior cotação nominal do Plano Real, o dólar teve um alívio nesta quarta-feira (29), e fechou em baixa de 0,43%, cotado a R$ 4,1197. A escassez de notícias novas no campo político doméstico, somada ao cenário externo mais tranquilo, favoreceram um movimento de realização de lucros, de acordo com profissionais do mercado. No entanto, a cautela com o cenário eleitoral doméstico continuou presente nos negócios, assim como a volatilidade das cotações, que pela manhã voltaram a bater os R$ 4,16.
O dólar iniciou o dia em alta, alinhado à tendência externa de fortalecimento ante moedas emergentes, em meio à notícia de crescimento do PIB dos Estados Unidos acima das previsões. O movimento perdeu fôlego gradativamente, com as cotações assumindo leve viés de baixa. À tarde, notícias sobre a crise na Argentina trouxeram as cotações de volta ao terreno positivo por alguns minutos. Em contrapartida, as declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre as negociações com o Canadá contribuíram para um novo alívio, quando o "spot" atingiu a mínima do dia, aos R$ 4,1127 (-0,60%).
Trump afirmou que as tratativas com o Canadá, que desde ontem se juntou em Washington aos americanos e ao México na renegociação do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta), "estão indo muito bem" e que o país ao norte "quer fazer um acordo comercial". Na Argentina, a crise de confiança voltou a afetar os ativos argentinos e o dólar disparou ante o peso, mesmo após o banco central do país ter ofertado mais US$ 300 milhões na tentativa de frear a escalada da moeda. O risco Argentina medido pelo Credit Default Swap (CDS) era negociado à tarde a 605,94 pontos, em alta de 8,24 pontos, considerando o contrato de cinco anos, segundo cotações apuradas pela Markit.
Para Robério Costa, economista-chefe do Grupo Confidence, o cenário político doméstico segue como principal referência para os negócios e fator predominante da volatilidade do dia. "Nem reunião dos EUA com o Canadá, nem Argentina. São fatores secundários em um mercado que está cada vez mais inquieto, com mesas de câmbio muito ariscas, prontas para assumir novas posições em dólar", disse o economista.
O cenário político teve poucos destaques no dia, e as mesas dedicaram a sessão a repercutir a entrevista do candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) ao Jornal Nacional, na noite de ontem, além do noticiário pontual de seus concorrentes ao longo do dia. Na noite de hoje, o JN entrevista Geraldo Alckmin (PSDB).
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