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Economia

- Publicada em 29 de Agosto de 2018 às 01:00

Guerra comercial deteriora a imagem da China nos EUA

Sobretaxas às importações chinesas afeta as transações entre os países

Sobretaxas às importações chinesas afeta as transações entre os países


/CHINA OUT/AFP/JC
Em meio à tensão entre Estados Unidos e China, os norte-americanos mostram-se menos favoráveis ao país asiático do que há um ano e mais preocupados com o risco de ciberataques e atritos comerciais entre as duas potências. A tendência é radiografada por um novo estudo do Pew Research Center, centro de pesquisas norte-americano que ouviu 1,5 mil norte-americanos em maio e junho deste ano.
Em meio à tensão entre Estados Unidos e China, os norte-americanos mostram-se menos favoráveis ao país asiático do que há um ano e mais preocupados com o risco de ciberataques e atritos comerciais entre as duas potências. A tendência é radiografada por um novo estudo do Pew Research Center, centro de pesquisas norte-americano que ouviu 1,5 mil norte-americanos em maio e junho deste ano.
De 2017 para 2018, a porcentagem de norte-americanos com opiniões favoráveis à China diminuiu de 44% para 38%. Aqueles que olham para o país asiático com bons olhos são minoria desde 2013, não ultrapassando 44% do total nas pesquisas dos últimos cinco anos.
Quanto mais velho o entrevistado, maior a desconfiança em relação à China: a avaliação positiva entre os que têm de 18 a 29 anos chega a 49%, acima dos grupos entre 30 e 49 anos (37%) e com mais de 50 anos (34%).
"A visão dos norte-americanos sobre a China depende do estado da relação econômica entre os dois países", diz Jacob Poushter, pesquisador do Pew Research Center.
O governo de Donald Trump anunciou, nos últimos meses, a imposição de sobretaxas às importações chinesas. Primeiro, determinou uma sobretaxa de 25% sobre US$ 34 bilhões (em torno de R$ 128 bilhões) em produtos da China. Em seguida, mais 25% sobre US$ 16 bilhões (cerca de R$ 65 bilhões). Uma nova sobretaxa de 25% sobre US$ 200 bilhões (R$ 750 bilhões, em média) está em discussão.
A dívida dos Estados Unidos com Pequim (principais detentores de seus títulos), o risco de ciberataques e o impacto das políticas chinesas no ambiente são vistos como as questões que mais desgastam o relacionamento entre os dois países.
A preocupação com o déficit comercial norte-americano e ataques cibernéticos tiveram um ligeiro aumento em um ano: quatro e três pontos percentuais, respectivamente. A preocupação com esse último tema cresce desde 2012.
Por outro lado, os norte-americanos estão menos receosos com a possibilidade de perder empregos para chineses, tema trazido à tona com frequência pelo presidente Trump, desde que era candidato. De 2017 para 2018, a avaliação do nível de gravidade do problema diminuiu dois pontos percentuais.
Indagados na pesquisa se consideram o poder militar ou o potencial econômico do país asiático mais preocupante, 58% dos norte-americanos se disseram preocupados, aumento de seis pontos percentuais em comparação com 2017.
 
Folhapress
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