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Economia

- Publicada em 22 de Agosto de 2018 às 22:50

Grupo CEEE vai fiscalizar fios irregulares em postes

Fios emaranhados em postes de luz na Avenida Borges de Medeiros

Fios emaranhados em postes de luz na Avenida Borges de Medeiros


/MARIANA CARLESSO/JC
Jefferson Klein
Os fios entrelaçados que frequentemente são vistos nos postes de luz de Porto Alegre tendem a diminuir nos próximos meses. O Grupo CEEE planeja checar os compartilhamentos irregulares e clandestinos da sua estrutura por cabos de terceiros. Um projeto-piloto será desenvolvido a partir de setembro nas avenidas Borges de Medeiros e Padre Cacique, e as fiscalizações e a retirada dos fios indevidos deverão se estender por dois meses.
Os fios entrelaçados que frequentemente são vistos nos postes de luz de Porto Alegre tendem a diminuir nos próximos meses. O Grupo CEEE planeja checar os compartilhamentos irregulares e clandestinos da sua estrutura por cabos de terceiros. Um projeto-piloto será desenvolvido a partir de setembro nas avenidas Borges de Medeiros e Padre Cacique, e as fiscalizações e a retirada dos fios indevidos deverão se estender por dois meses.
O diretor-presidente da estatal, Urbano Schmitt, adianta que a meta é expandir para todo o município essa iniciativa, mas prefere não estipular um prazo final para essa ação. Entre os pontos críticos de compartilhamento de postes por fios, Schmitt cita a Terceira Perimetral da Capital. "Ali há um emaranhado que está insuportável", frisa. O dirigente destaca que é possível perceber vários cabos, sem donos identificados, transmitindo dados a partir da estrutura do Grupo CEEE.
Os postes da rede elétrica também são aproveitados para outras finalidades como telecomunicações, internet, sinalização viária, monitoramento etc. Schmitt salienta que esse excesso de cabos gera poluição visual e insegurança para a população (um fio caído no chão pode estar energizado) e para funcionários da concessionária.
O diretor de Distribuição da companhia, Daniel Vargas de Farias, comenta que não se tem o levantamento de quanto a estatal perde com a evasão de receitas por causa do uso da sua estrutura por fios clandestinos. Porém, hoje, o Grupo CEEE recebe, ao mês, cerca de R$ 2,6 milhões com o compartilhamento dos postes, cifra que poderia ser maior.
Farias explica que a Resolução Normativa nº 797, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de dezembro do ano passado, aumentou a autonomia das empresas de energia para fazerem fiscalizações. O diretor de Distribuição acrescenta que todo e qualquer uso indevido que for identificado será repassado para a área jurídica da estatal para serem buscados os ressarcimentos devidos.
Farias detalha que ligações feitas em pontos estratégicos, como hospitais ou serviços públicos, mesmo que irregulares, terão um cuidado maior antes de serem cortadas, se não forem regularizadas. O executivo recorda que todas as 76 companhias que têm contrato de compartilhamento de infraestrutura em Porto Alegre com o Grupo CEEE foram notificadas no início de julho por carta com aviso de recebimento, por e-mail e até, em alguns casos, com reforço por telefone. No entanto, apenas seis deram retorno (Claro, G2 NET, NET, Procergs, Telebras e Tri Telecom). A Claro e a NET acompanharão os processos de fiscalização e a retirada das estruturas irregulares.
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