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Economia

- Publicada em 13 de Agosto de 2018 às 01:00

Consumidores físicos e empresas investem em geração eólica e solar no Brasil

O potencial brasileiro para a geração de energia eólica e solar não desperta apenas o interesse de investidores. Muitos consumidores - pessoas físicas e empresas - buscam esses modais para gerar sua própria energia e escapar dos frequentes aumentos da conta de luz.
O potencial brasileiro para a geração de energia eólica e solar não desperta apenas o interesse de investidores. Muitos consumidores - pessoas físicas e empresas - buscam esses modais para gerar sua própria energia e escapar dos frequentes aumentos da conta de luz.
Na área de telefonia, a Oi vai investir R$ 30 milhões na construção de duas usinas de energia solar em Minas Gerais. Entre 2015 e 2017, a participação da energia limpa no consumo próprio da empresa subiu de 15,8% para 22,4%. Para o próximo ano, a tele planeja ainda investir em energia eólica.
A Claro vai na mesma direção: quer gerar 80% da energia que consome. Já investe em energia solar e tem planos de construir mais 20 usinas solares e quatro parques eólicos. A meta é reduzir as despesas em 30%.
O potencial nesse segmento é grande. Segundo a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica, Elbia Gannoum, essa fonte será a segunda maior do País em 2019, ficando atrás da hidrelétrica. O potencial brasileiro de geração eólica é estimado em 500 gigawatts (GW), o triplo da capacidade instalada hoje. "O setor tem atraído muitos investidores. O próximo leilão de energia, que será realizado no final deste mês, é para gerar 1 GW. E já temos projetos de eólica na disputa que somam 27 GW", destaca Elbia.
De olho nos números, a Enersud desenvolveu uma tecnologia própria para permitir a instalação de turbinas eólicas de menor porte para consumidores gerarem sua própria energia. Porém é preciso ficar atento à incidência dos ventos, que devem ter velocidade de 30 km/h.
A geração própria já é uma realidade na energia solar, que representa 23% do total gerado no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil conta atualmente com mais de 29 mil sistemas de microgeração e minigeração solares conectados à rede e em operação. As indústrias são responsáveis por apenas 8,1% da potência instalada e dos investimentos em geração distribuída solar fotovoltaica no Brasil, parcela inferior à de empresas dos segmentos de comércio e serviços (43,1%), e à de consumidores residenciais (38,9%).
Assim como a eólica, a energia solar pode crescer. O Brasil tem potencial de 28.500 GW, mas só explora 1,3 GW.
 
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