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Economia

- Publicada em 08 de Agosto de 2018 às 08:06

Bolsas da Ásia fecham sem sinal único, mas Xangai recua mais de 1%

Agência Estado
As bolsas asiáticas fecharam sem sinal único, nesta quarta-feira (8), mas com Xangai em baixa superior a 1%. A praça chinesa foi pressionada pelas perspectivas de tarifas americanas sobre produtos da potência asiática, enquanto investidores também monitoraram dados da balança comercial da China. A Bolsa de Tóquio também caiu, mas ficou bem perto da estabilidade.
As bolsas asiáticas fecharam sem sinal único, nesta quarta-feira (8), mas com Xangai em baixa superior a 1%. A praça chinesa foi pressionada pelas perspectivas de tarifas americanas sobre produtos da potência asiática, enquanto investidores também monitoraram dados da balança comercial da China. A Bolsa de Tóquio também caiu, mas ficou bem perto da estabilidade.
A Bolsa de Xangai fechou em baixa de 1,27%, em 2.744,07 pontos. A Bolsa de Shenzhen, de menor abrangência, teve recuo 1,90%, a 1.533,29 pontos. Ações ficaram pressionadas em meio a relatos de que o governo do presidente americano, Donald Trump, pode impor tarifas sobre mais US$ 16 bilhões me importações chinesas. A medida, já esperada e que pode entrar em vigor no dia 23, levaria o total de produtos chineses afetados por tarifas dos EUA a US$ 50 bilhões. Pequim já anunciou planos de retaliar de maneira equivalente. Em Xangai, ações ligadas ao consumo e a cuidados com saúde tiveram os piores desempenhos. O Credit Suisse avaliou que a postura ambígua de Pequim sobre um relaxamento na política e a perspectiva para o yuan seguem como preocupações para investidores, o que propicia um quadro de volatilidade nas praças locais.
Na agenda de indicadores, as importações da China avançaram e ajudaram o superávit comercial do país a recuar a US$ 28,05 bilhões em julho, ante expectativa de US$ 39,10 bilhões dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. O superávit comercial chinês com os EUA recuou a US$ 28,09 bilhões, após em junho ter batido recorde em US$ 28,9 bilhões.
Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei caiu 0,08%, a 22.644,31 pontos. Essa praça chegou a subir, mas perdeu força no meio da tarde, enquanto o iene batia máximas em relação ao dólar. Nesse caso, a moeda local mais forte pressiona as ações de exportadoras do país. Entre os papéis mais negociadas, Tokai Carbon e Pioneer recuaram 7,44% e 0,84%, respectivamente, mas TEAC subiu 2,60% e Mizuho avançou 0,61%.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com alta de 0,39%, em 28.359,14 pontos, em seu terceiro dia consecutivo de ganhos. Ações dos setores de tecnologia e energia se destacaram. Tencent subiu 2% e PetroChina, 3,2%.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi subiu 0,06%, a 2.301,45 pontos. Trata-se da sexta alta da Bolsa de Seul nas últimas dez sessões, porém hoje ela perdeu fôlego mais para o fim do pregão, como várias outras praças asiáticas. A fabricante de microchips Hynis recuou 1,1%, mas Samsung Biologics se destacou, em alta de 7,1%, enquanto Hyundai Motor subiu 2%.
Em Taiwan, o índice Taiex fechou com ganho de 0,84%, em 11.075,25 pontos. Taiwan Semi subiu 2,5%, recuperando-se de quedas recentes e apoiando outras ações de fornecedoras da Apple. O setor financeiro também se saiu bem, com Cathay em alta de 1% e Yuanta, de 4,1%.
Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 avançou 0,23%, a 6.268,50 pontos. Entre os papéis mais negociados, Carnarvon Petroleum subiu 29,9%, Sundance Resources ficou estável e Baraka teve queda de 14,29%.
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