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Economia

- Publicada em 03 de Agosto de 2018 às 14:37

Balanços positivos impulsionam bolsas da Europa, que fecham em alta

Agência Estado
Os mercados acionários europeus fecharam a sessão desta sexta-feira, em alta, impulsionados por resultados corporativos que agradaram aos investidores. O índice Stoxx 600 avançou 0,65%, aos 389,16 pontos, mas com recuo semanal de 0,74%, pressionado por uma escalada nas tensões comerciais nos últimos dias.
Os mercados acionários europeus fecharam a sessão desta sexta-feira, em alta, impulsionados por resultados corporativos que agradaram aos investidores. O índice Stoxx 600 avançou 0,65%, aos 389,16 pontos, mas com recuo semanal de 0,74%, pressionado por uma escalada nas tensões comerciais nos últimos dias.
A notícia de que a Apple se tornou, na quinta-feira, a primeira empresa americana a atingir US$ 1 trilhão em valor de mercado alavancou os mercados, especialmente em Nova York. Em solo europeu, onde investidores ainda digerem a notícia, outros balanços positivos influenciaram as bolsas.
No Reino Unido, o índice FTSE 100 encerrou a sessão em alta de 1,10%, aos 7.659,10 pontos, com queda semanal de 0,55%. Hoje, o índice foi auxiliado pela libra enfraquecida ante o dólar, o que favorece empresas exportadoras. O movimento cambial ocorre em meio às declarações feitas na quinta-feira pelo presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Mark Carney, que vê riscos "desconfortavelmente altos" de um Brexit sem acordo.
Um dos destaques da bolsa britânica foi Royal Bank of Scotland (RBS), que fechou em alta de 3,08%, após a instituição dizer que está no caminho para pagar seu primeiro dividendo em 10 anos. Ainda em solo britânico, o índice de gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) de serviços recuou de 55,1 para 53,5 de um mês para o outro, na leitura da IHS Markit com o CIPS. Analistas previam diminuição bem menor, para 54,7, o que ajudou a pressionar a divisa local.
Investidores também acompanharam a divulgação, também pela IHS Markit, do PMI composto da zona do euro, que caiu de 54,9 em junho para 54,3 em julho, em linha com a expectativa, e das vendas no varejo da zona do euro, que cresceram 0,3% de maio para junho na leitura da Eurostat, frustrando as estimativas de avanço de 0,4% para o período. Os resultados abaixo do esperado levaram à queda não só da moeda britânica mas também do euro.
Na Alemanha, por outro lado, o PMI composto subiu de 54,8 para 55 no período na leitura da IHS Markit, mas mesmo assim ficou abaixo do esperado. O índice DAX, de Frankfurt, fechou em alta de 0,55%, com recuo semanal de 1,90%, aos 12.615,76 pontos.
Os papéis do Crédit Agricole, na França, terminaram a sessão em alta de 2,30%, depois de o banco registrar um aumento de 6,4% no lucro líquido no segundo trimestre do ano, na comparação anual, o que impulsionou o índice CAC 40, de Paris. Apesar de a bolsa local ter encerrado com ganho de 0,33%, aos 5.478,98 pontos, houve recuo semanal de 0,59%.
Em Milão, o índice FTSE MIB avançou 0,80%, aos 21.586,85 pontos, com queda semanal de 1,68%. O índice Ibex 35, de Madri, avançou 0,43%, aos 9.739,80 pontos, e teve recuo semanal de 1,30%. Em Lisboa, por outro lado, o índice PSI 20 encerrou o pregão em queda de 0,31%, aos 5.593,92 pontos, e perda semanal de 0,38%.
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