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Economia

- Publicada em 02 de Agosto de 2018 às 15:01

Marca de cosméticos Contém 1g pede recuperação judicial

Empresa teria sofrido impacto devido a 'conjunto de fatores econômicos, aliados à crise'

Empresa teria sofrido impacto devido a 'conjunto de fatores econômicos, aliados à crise'


Contém 1g/Divulgação/JC
O Grupo Contém 1g, dono da marca de maquiagens, entrou com pedido de recuperação judicial, que foi aceito, na última segunda-feira (30), pela Comarca de São João da Boa Vista, interior de São Paulo. O grupo tem uma dívida total de R$ 40 milhões, sendo que 70% dela com bancos, principalmente com o Bndes (25%). A empresa alega que sofreu forte impacto devido a "um conjunto de fatores econômicos, aliados à crise econômica".
O Grupo Contém 1g, dono da marca de maquiagens, entrou com pedido de recuperação judicial, que foi aceito, na última segunda-feira (30), pela Comarca de São João da Boa Vista, interior de São Paulo. O grupo tem uma dívida total de R$ 40 milhões, sendo que 70% dela com bancos, principalmente com o Bndes (25%). A empresa alega que sofreu forte impacto devido a "um conjunto de fatores econômicos, aliados à crise econômica".
De acordo com o advogado Otto Gübel, à frente do processo de recuperação, a Contém 1g não teve quedas nas vendas, mas enfrentou problemas administrativos e financeiros. "Ela faturou muito ano passado, mas gastou demais. O [caminho] agora é vender menos, mas com uma margem melhor de lucro", afirmou.
Em 2017, o faturamento das empresas do grupo somou R$ 114 milhões - 60% a mais que no ano anterior. Apesar da alta na receita, segundo o advogado, houve uma queda na margens de lucro por conta do tamanho da estrutura da empresa.
No pedido entregue a justiça, o advogado afirma que no primeiro semestre de 2018 houve uma queda de 53% na margem de lucro, ante ao ano anterior.
Hoje a Contém 1g possui 69 lojas e 25 quiosques. E opera no sistema de franquias. Segundo Gübel, antes de entrar com o pedido de recuperação judicial, o grupo diminuiu o número de funcionários e fechou algumas sedes comerciais. Nenhuma loja ou quiosque foi fechado.
O advogado afirma que o plano de recuperação já está encaminhado, com negociações entre o grupo e os credores. De acordo com a lei, a empresa tem 60 dias para apresentar um plano de recuperação (caso contrário é decretado falência) e 150 dias para fazer uma assembleia com os credores.
"A recuperação suspende as execuções contra as dívidas. Ela dá aos empresário mais tempo para focar nos negócios, ao invés de pensar somente nas dívida", afirmou.
Folhapress
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