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Economia

- Publicada em 30 de Julho de 2018 às 22:30

ABCM conta com térmica gaúcha em leilão

Empreendimento deve participar do certame, afirma Fernando Zancan

Empreendimento deve participar do certame, afirma Fernando Zancan


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
Jefferson Klein
O leilão de geração de energia marcado pelo governo federal para o dia 31 de agosto tem dois projetos de termelétricas a carvão já cadastrados para a disputa. Conforme o presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM), Fernando Zancan, um dos empreendimentos é o Ouro Negro, a ser construído na cidade gaúcha de Pedras Altas, e outro é o da Usina Termelétrica Sul Catarinense (Usitesc), em Treviso. O dirigente frisa que a perspectiva é que ambas as iniciativas avancem para a fase de habilitação da concorrência e participem do certame.
O leilão de geração de energia marcado pelo governo federal para o dia 31 de agosto tem dois projetos de termelétricas a carvão já cadastrados para a disputa. Conforme o presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM), Fernando Zancan, um dos empreendimentos é o Ouro Negro, a ser construído na cidade gaúcha de Pedras Altas, e outro é o da Usina Termelétrica Sul Catarinense (Usitesc), em Treviso. O dirigente frisa que a perspectiva é que ambas as iniciativas avancem para a fase de habilitação da concorrência e participem do certame.
Enquanto a térmica Ouro Negro terá uma capacidade instalada para gerar até 600 MW (o que corresponde a aproximadamente 15% da demanda média de energia elétrica do Rio Grande do Sul), o projeto em Santa Catarina terá uma potência de 340 MW. Em 2015, quando os diretores da usina Ouro Negro assinaram no Palácio Piratini um protocolo de intenções com o governo estadual que prevê benefícios fiscais para o empreendimento em Pedras Altas, a estimativa de investimento no complexo era de cerca de US$ 1 bilhão.
O presidente da ABCM comenta que, nos próximos dias, o Ministério de Minas e Energia deverá definir as últimas condições do leilão, entre as quais a estipulação do preço-teto da energia que será comprada e fornecida para o sistema interligado nacional, que abastece o País. Uma dificuldade que os projetos precisarão superar, segundo o dirigente, é a perspectiva de uma baixa demanda de energia a ser adquirida no certame. "Se tiver 700 MW, 800 MW de demanda será muito, então vamos ver se os projetos a carvão se encaixam dentro disso", argumenta Zancan.
O leilão do próximo mês é um A-6 (até seis anos para que as usinas forneçam a energia a ser gerada) e saem vencedores do confronto os empreendimentos mais competitivos. Até o momento, foram cadastradas 1.090 iniciativas no certame, que totalizam 59.116 MW. Quanto à potência instalada, os maiores destaques são as termelétricas a gás natural, que somam 28.656 MW, e a fonte eólica, com 27.142 MW. Somente em complexos a serem desenvolvidos no Rio Grande do Sul, foram inscritas 107 iniciativas, que atingem 3.369 MW. O maior número de ações é na área eólica, 99 parques, que alcançam 2.681 MW.
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