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Economia

- Publicada em 30 de Julho de 2018 às 01:00

Rede Blanc terá novo hospital no próximo ano

Novo empreendimento tem mesmo conceito da parceria já estabelecida no Medplex Santana (foto)

Novo empreendimento tem mesmo conceito da parceria já estabelecida no Medplex Santana (foto)


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Patricia Knebel
Já está em fase avançada de construção, na avenida Assis Brasil, o segundo hospital da Rede Blanc em Porto Alegre, voltado para a realização de cirurgias de baixa e média complexidades. O investimento será de R$ 10 milhões, e a expectativa é que esteja em operação no segundo semestre de 2019.
Já está em fase avançada de construção, na avenida Assis Brasil, o segundo hospital da Rede Blanc em Porto Alegre, voltado para a realização de cirurgias de baixa e média complexidades. O investimento será de R$ 10 milhões, e a expectativa é que esteja em operação no segundo semestre de 2019.
A unidade será instalada dentro de um centro médico, empreendimento da Cyrela Goldsztein, que permite que o paciente realize um ciclo completo de atendimento médico no mesmo lugar, em função da presença de consultórios, salas comerciais, clínicas e lojas voltadas para esse segmento. É o mesmo conceito da parceria já estabelecida no Medplex Santana, na rua Gomes Jardim, e que entrou em operação em junho deste ano.
À frente dos dois hospitais estão os sócios Luis Felipe Ducati, Charles Berres e Rodrigo Wobeto. "É um projeto 100% gaúcho, que segue uma tendência global de os hospitais serem mais enxutos e estarem dentro de um centro médico", comenta Wobeto, que é médico especializado em cirurgia geral e plástica.
Segundo ele, existe uma demanda alta por cirurgias de baixa e média complexidades hoje em dia, como as eletivas, e o sistema de saúde não consegue mais absorver toda demanda existente. Além disso, outro movimento importante é o de tirar os pacientes saudáveis, que precisam de cirurgias simples de hérnia ou joelho, por exemplo, das estruturas tradicionais, onde o risco de infeção é maior. "Nos Estados Unidos, de 30% a 40% das cirurgias são feitas em unidades como estas", exemplifica Wobeto.
Além de oferecer uma atendimento mais humanizado aos pacientes, o novo empreendimento tem como foco melhorar o bem-estar do médico, com a criação de um ambiente mais confortável para os profissionais e cuidados com a alimentação.
Ducati explica que esse não é um hospital-dia, já que possui leitos de internação para quando isso é necessário, além de UTI, médicos intensivistas 24 horas e farmácia. "É um modelo disruptivo, porque o nosso objetivo é que o paciente fique o mínimo tempo internado, já que isso é o mais seguro para a sua saúde", relata.
Além da unidade da Zona Norte, a estimativa é inaugurar mais seis hospitais como esse até 2022 no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e em São Paulo. A meta é seguir o mesmo modelo de negócios, que é estar dentro de centros médicos, mas, possivelmente, abrindo para outros parceiros.
O hospital já inaugurado tem capacidade para 2 mil cirurgias por mês - nos primeiros 45 dias, ocorreram 750. Por enquanto, foram realizadas apenas cirurgias particulares, já que os acordos com os convênios estão em fase de assinatura. A unidade da Zona Norte deverá fazer entre 1 mil e 1,2 mil cirurgias por mês. Ambos têm 12 especialidades cirúrgicas, o que representa a possibilidade de realização de cerca de 500 procedimentos diferentes. O corpo clínico terá de 250 a 300 médicos.
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