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Economia

- Publicada em 26 de Julho de 2018 às 22:27

Rodovias gaúchas precisam de R$ 25,8 bilhões até 2039

Estado pode perder empresas se deixar de fazer investimentos em infraestrutura

Estado pode perder empresas se deixar de fazer investimentos em infraestrutura


ANTONIO PAZ/JC
Jefferson Klein
Encontrar formas de resolver os problemas de investimento e da gestão da infraestrutura de transportes é considerado como algo fundamental para a economia do Brasil e do Rio Grande do Sul. Atualmente, uma resposta para essa demanda, segundo o coordenador técnico do Plano Estadual de Logística de Transportes (Pelt-RS), Luiz Afonso Senna, é ter uma política clara de atração de recursos privados, quer seja para rodovias, através de concessões ou Parcerias Público-Privadas (PPPs), ou para os modais hidroviário e ferroviário.
Encontrar formas de resolver os problemas de investimento e da gestão da infraestrutura de transportes é considerado como algo fundamental para a economia do Brasil e do Rio Grande do Sul. Atualmente, uma resposta para essa demanda, segundo o coordenador técnico do Plano Estadual de Logística de Transportes (Pelt-RS), Luiz Afonso Senna, é ter uma política clara de atração de recursos privados, quer seja para rodovias, através de concessões ou Parcerias Público-Privadas (PPPs), ou para os modais hidroviário e ferroviário.
"Estamos em um ponto da história econômica e política do Brasil que não se pode mais brincar de governar, é preciso ser absolutamente pragmático", defende Senna. O coordenador técnico do Pelt-RS frisa que os governos federal, estaduais e municipais não têm mais abundância de recursos públicos, apresentando inclusive dificuldades para pagar a folha dos funcionários. O engenheiro reitera que o interesse da participação da iniciativa privada começa a ser despertado pela credibilidade, com estabilidade econômica e regulatória.
O próprio Pelt-RS é uma ferramenta que serve para apontar os principais gargalos logísticos no Rio Grande do Sul. O estudo indica, entre outros pontos, que somente nas rodovias gaúchas seria preciso aportar R$ 25,8 bilhões até 2039. Senna adverte que se nos próximos dois a três anos o Rio Grande do Sul deixar de fazer investimentos em infraestrutura, empresas deverão deixar o Estado e ir para outras regiões. O engenheiro argumenta que no Rio Grande do Sul o problema não é saber quais as obras que precisam ser feitas, mas o dia que começam.
O coordenador executivo do Pelt-RS, Sérgio Klein, ressalta que o trabalho é um instrumento dinâmico, que precisa ser constantemente alimentado. Klein enfatiza que um fenômeno apontado pela pesquisa é que a participação do modal rodoviário na matriz gaúcha de transportes, que sempre foi preponderante, vem aumentando nos últimos anos ao invés de se aproximar de um equilíbrio. Atualmente, 88% das cargas movimentadas no Estado são deslocadas por rodovias e o restante das por ferrovias (6%), hidrovias (3%) e aerovias e dutovias (3%).
Klein e Senna participaram nessa quinta-feira do evento Bom Dia Engenharia, promovido pela Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs). Na ocasião, o presidente da entidade, Luis Roberto Ponte, reforçou que Rio Grande do Sul tem se ressentido da falta de investimentos regulares e suficientes em infraestrutura.
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