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Mercado de Capitais

- Publicada em 26 de Julho de 2018 às 01:00

Ibovespa sobe 1,34% com exterior e balanços do setor financeiro

O Índice Bovespa teve novo pregão de alta firme ontem, refletindo o "risk on" no mercado internacional e as perspectivas positivas no cenário doméstico. Em alta desde o início dos negócios, o Ibovespa fechou com ganho de 1,34%, aos 80.218 pontos, maior nível desde 23 de maio. Com esse resultado, o índice passa a acumular ganho de 10,25% em julho.
O Índice Bovespa teve novo pregão de alta firme ontem, refletindo o "risk on" no mercado internacional e as perspectivas positivas no cenário doméstico. Em alta desde o início dos negócios, o Ibovespa fechou com ganho de 1,34%, aos 80.218 pontos, maior nível desde 23 de maio. Com esse resultado, o índice passa a acumular ganho de 10,25% em julho.
O tom positivo do mercado foi dado desde cedo pelos papéis do setor financeiro, liderados pelas units do Santander Brasil. Os papéis subiram 5,26%, em reação ao balanço do banco, considerado forte por analistas. O lucro líquido no conceito gerencial, que não exclui o ágio de aquisições, foi de R$ 3,025 bilhões no segundo trimestre. Os dados abriram o apetite do investidor por ações de todo o setor. As ações do Bradesco, que divulga seus resultados amanhã, subiram 2,46% (ON) e 1,82% (PN).
Já o cenário internacional deu contribuição mais firme no final dos negócios, com notícias que antecipavam um possível entendimento entre Estados Unidos e União Europeia para evitar uma guerra comercial. As bolsas de Nova Iorque responderam com forte aceleração de ganhos e o Ibovespa acompanhou esse movimento, alcançando a máxima de 80.436,63 ( 1,62%). Ao final do aguardado encontro com o chefe da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que EUA e UE concordaram em zerar tarifas, barreiras e subsídios entre os países. Os mercados acionários já estavam fechados.
O cenário político também foi fator positivo, mas permaneceu como um pano de fundo, dada a falta de novidades concretas.
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Cotação do dólar tem nova baixa e já acumula queda de 4,42% em julho

O dólar teve novo dia de queda e já acumula perda de 4,42% no mês. Nesta quarta-feira, a moeda recuou mais 1,05% no mercado à vista, encerrando em R$ 3,7045, o menor valor desde 25 de maio, quando estava em R$ 3,66. A moeda ontem foi influenciada principalmente pelo encontro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o chefe da Comissão Europeia. Além do cenário externo, os agentes seguiram monitorando as eleições e aguardam a escolha do vice da chapa de Alckmin e o anúncio oficial do apoio dos partidos do centrão ao tucano.
O real teve nesta quarta-feira um dos melhores desempenhos ante o dólar considerando as principais moedas mundiais. O dólar chegou a bater em R$ 3,69 na mínima do dia, mas apesar da queda teve dificuldade de se manter abaixo dos R$ 3,70 de forma prolongada ao longo da sessão. Mesmo assim, em apenas uma semana, a divisa já caiu R$ 0,14.
Especialistas em câmbio ressaltam que, além do cenário externo mais favorável, a melhora do quadro político desde a última quinta-feira, dia 19, com Alckmin conseguindo o apoio dos partidos do centrão, ajudou a moeda brasileira a ter melhor desempenho ante o dólar que seus pares, como a lira turca e o peso mexicano. Relatório do Itaú Unibanco divulgado hoje aponta que candidatos com mais de 40% do tempo de TV e rádio na campanha eleitoral gratuita conseguem aumentar os porcentuais de intenção de voto entre seis e onze pontos percentuais entre o início da propaganda e as eleições.