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Economia

- Publicada em 24 de Julho de 2018 às 22:36

Aneel atualiza tarifas de sete cooperativas elétricas

Mudanças de valor atingem 258 municípios do Rio Grande do Sul

Mudanças de valor atingem 258 municípios do Rio Grande do Sul


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
Jefferson Klein
Seis cooperativas de energia do Rio Grande do Sul aumentarão suas contas de luz a partir da próxima segunda-feira, enquanto a Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste (Cooperluz) terá uma diminuição em suas tarifas. As mudanças, resultado de procedimentos de revisões e reajustes tarifários, foram autorizadas ontem pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). As cooperativas atendem 258 municípios gaúchos.
Seis cooperativas de energia do Rio Grande do Sul aumentarão suas contas de luz a partir da próxima segunda-feira, enquanto a Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste (Cooperluz) terá uma diminuição em suas tarifas. As mudanças, resultado de procedimentos de revisões e reajustes tarifários, foram autorizadas ontem pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). As cooperativas atendem 258 municípios gaúchos.
Com exceção da Cooperluz, que terá uma redução média de 10,34%, as outras cooperativas passarão por aumentos com efeitos médios que irão variar de 6,93% a 10%. A Cooperativa de Distribuição e Geração de Energia das Missões (Cermissões) e a Coprel Cooperativa de Energia (Coprel) terão, respectivamente, incrementos médios de 6,93% e 9,28%. Já a Cooperativa de Distribuição de Energia Teutônia (Certel), a Cooperativa de Distribuição de Energia (Creluz-D), a Cooperativa Regional de Eletrificação Rural do Alto Uruguai (Creral) e a Cooperativa Regional de Energia e Desenvolvimento Ijuí (Ceriluz) terão elevações médias de 10%. No voto do processo que homologou as novas tarifas, cujo relator foi o diretor da Aneel Sandoval de Araújo Feitosa Neto, não constava detalhamento do motivo da redução das contas da Cooperluz.
No momento de avaliar as tarifas de energia das concessionárias, a Aneel leva em consideração questões como custos de aquisição e de transporte de energia, encargos setoriais, entre outros. No caso das cooperativas, as alterações das contas também sofreram impactos com a retirada dos descontos tarifários no suprimento de energia. A Lei nº 13.360, de 2016, estabeleceu que os descontos concedidos às cooperativas de eletrificação rural, concessionárias ou permissionárias, nas tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão e nas tarifas de energia serão diminuídos até a sua extinção, sendo essa redução limitada, quando possível, pelo efeito médio final do processo tarifário em 10%.
O diretor da Siclo Consultoria em Energia Paulo Milano vê os níveis de aumentos como razoáveis. O analista ressalta que é preciso observar as alterações feitas recentemente por outras empresas (o incremento médio das tarifas da RGE, aprovado no mês passado, foi de 20,58%, por exemplo). No entanto, Milano adverte que, por terem uma natureza distinta das grandes concessionárias, as mudanças de tarifas aprovadas nas cooperativas não servem de parâmetro quanto ao que esperar sobre o reajuste da CEEE-D, que irá ocorrer em novembro.
Algo que chamou a atenção nas novas tarifas foi a enorme diferença que algumas cooperativas tiveram quanto aos aumentos médios para os clientes em alta tensão (indústrias, por exemplo) e baixa tensão (residenciais). A maior discrepância foi na Creral, que terá um efeito médio sentido pelos consumidores em alta tensão de 1,64% e pelos de baixa tensão de 18,17%. Já a Creluz-D tem a situação inversa, com um acréscimo mais intenso para a alta tensão (17,98%) e menor para a baixa tensão (7,95%).
JC
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