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Economia

- Publicada em 20 de Julho de 2018 às 18:46

Brasil registra fechamento de vagas de emprego em junho; RS é o segundo estado com pior saldo

Resultado mensal negativo foi puxado pelo comércio, com o fechamento de 20.971 postos no País

Resultado mensal negativo foi puxado pelo comércio, com o fechamento de 20.971 postos no País


Arquivo/JC
O Brasil encerrou o mês de junho com o fechamento de 661 vagas de emprego com carteira assinada, de acordo com o saldo entre contratações e demissões do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta sexta-feira (20) pelo Ministério do Trabalho. Um ano antes, a economia brasileira havia registrado saldo positivo de 16.702 empregos com carteira assinada.
O Brasil encerrou o mês de junho com o fechamento de 661 vagas de emprego com carteira assinada, de acordo com o saldo entre contratações e demissões do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta sexta-feira (20) pelo Ministério do Trabalho. Um ano antes, a economia brasileira havia registrado saldo positivo de 16.702 empregos com carteira assinada.
Junho foi o primeiro mês com queda do emprego formal no ano de 2018. Até poucas semanas atrás, o mercado de trabalho ainda criava vagas. Em abril, o País havia criado 121.146 empregos, mas em maio o número já havia caído expressivamente para 33.659 postos. O último resultado negativo foi registrado em dezembro de 2017, quando o Brasil perdeu 340.087 empregos com carteira assinada.
Observando os dados por regiões, verifica-se que a Região Sul empurrou a geração de empregos para baixo, com o saldo negativo de 17.150 postos de trabalhos abertos. Todas as demais regiões tiveram saldo positivo: Sudeste (+3.612 postos), Nordeste (+3.581 postos), Centro-Oeste (+8.366 postos, +0,26%) e Norte (+930 postos).
O Rio Grande do Sul foi o segundo estado com o menor saldo de emprego: foram fechados 6.521 empregos (ou -0,26%). Só o estado do Paraná teve pior desempenho, com saldo negativo de 6.609 vínculos empregatícios (-0,25%). O melhor desempenho positivo foi de Minas Gerais, que registrou saldo de 12.143 novo empregos (+0,31%).
Apesar do resultado negativo no mês passado, o primeiro semestre do ano terminou com saldo positivo de 392.461 vagas e, nos últimos 12 meses até junho, com 280.093 postos.
O resultado mensal negativo foi puxado pelo comércio, que registrou o fechamento de 20.971 postos, seguido pela indústria da transformação, que perdeu 20.470 empregos com carteira assinada e pela construção civil (-934). Também foram negativos os resultados dos setores de administração pública (-855) e indústria extrativa mineral (-88). Por outro lado, houve criação de empregos formais nos serviços industriais de utilidade pública (+1.151 postos) e nos serviços (+589 postos).

Saldo líquido de trabalho intermitente é positivo em 2.688 vagas em junho

Os dados do Caged divulgados pelo Ministério do Trabalho indicam que o mês de junho terminou com a criação líquida de 2.688 empregos com contrato intermitente e abertura de outras 988 vagas pelo sistema de jornada parcial. Somados, os dois novos contratos criaram 3.676 empregos no mês passado. Os dois novos contratos foram criados pela reforma trabalhista que vigora desde o fim do ano passado.
De acordo com os dados do Ministério do Trabalho, junho teve saldo líquido de 2.688 empregos intermitentes gerados pela criação de 4.068 postos e fechamento de 1.380 outros empregos. Entre os Estados com o maior número de contratações nesta modalidade, estão São Paulo (saldo positivo de 873), Rio de Janeiro (286) e Paraná (229).
Já as contratações de trabalhadores em regime de tempo parcial tiveram saldo positivo de 988 empregos, resultado de 4.525 contratações e 3.537 desligamentos. Os maiores saldos foram registrados no Ceará (149), Rio de Janeiro (132) e Paraná (85).
O Caged informou ainda que houve 13.236 desligamentos por acordo no mês de junho.
Com reportagem do Estadão Conteúdo.
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