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Economia

- Publicada em 19 de Julho de 2018 às 22:50

Aneel discute melhoria no serviço de distribuidoras

Ideia é colocar regulação em vigor em janeiro de 2020, afirma Lamin

Ideia é colocar regulação em vigor em janeiro de 2020, afirma Lamin


/LUIZA PRADO/JC
Jefferson Klein
Aperfeiçoar e agilizar o atendimento aos clientes por parte das concessionárias de energia é o objetivo de novas normas que deverão ser impostas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Para construir esse conjunto de regras, o órgão regulador está recebendo contribuições de agentes do setor elétrico e da sociedade em geral. Após ter realizado três audiências presenciais para tratar do tema em Brasília, Recife e Rio de Janeiro, nessa quinta-feira, foi a vez de promover um encontro em Porto Alegre.
Aperfeiçoar e agilizar o atendimento aos clientes por parte das concessionárias de energia é o objetivo de novas normas que deverão ser impostas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Para construir esse conjunto de regras, o órgão regulador está recebendo contribuições de agentes do setor elétrico e da sociedade em geral. Após ter realizado três audiências presenciais para tratar do tema em Brasília, Recife e Rio de Janeiro, nessa quinta-feira, foi a vez de promover um encontro em Porto Alegre.
O superintendente adjunto da Superintendência de Regulação dos Serviços de Distribuição da Aneel, Hugo Lamin, adianta que a intenção é aprovar, até junho do próximo ano, as novas normas. Após, deverá ser permitido um período para que as distribuidoras se adaptem, e a vigência das regras deverá se iniciar em janeiro de 2020, para todas as distribuidoras do País.
Lamin detalha que uma das questões que está sendo debatida é como poderão ser utilizadas ferramentas como internet, redes sociais e aplicativos para facilitar e acelerar o atendimento das concessionárias aos seus clientes. Também está sendo avaliada a possibilidade que todas as distribuidoras tenham Centrais de Teleatendimento (CTA). Pela regulamentação vigente, as empresas que atendem menos de 60 mil unidades consumidoras não têm essa obrigação. "O que está se discutindo é, justamente, expandir para todos essa regra", reitera o superintendente. Lamin acrescenta que o assunto será estendido para cooperativas de energia, que, muitas vezes, atendem um pequeno número de consumidores.
Outra mudança trata do tempo máximo de espera do atendimento presencial, que será reduzido, passando de 45 minutos para 30 minutos. Além disso, há a proposta quanto à padronização dos prazos para realização dos serviços, priorizando a contagem em dias úteis, e à obrigação de a distribuidora comunicar ao consumidor o dia e o turno em que os serviços solicitados (como ligações, aferição de medidores, aumento de carga etc.) serão realizados, com possibilidade de agendamento, em caso de disponibilidade. A Aneel continuará recebendo contribuições por escrito, pela internet, até setembro, para definir e, futuramente, efetivar as novas regras.
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