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Economia

- Publicada em 17 de Julho de 2018 às 16:36

Petróleo tem leve alta, monitorando exportações da Líbia

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo encerraram esta terça-feira (17) em alta, mostrando leve recuperação após a forte baixa vista na sessão anterior. Os ganhos foram registrados enquanto os investidores continuaram a acompanhar a situação da produção líbia. No entanto, os temores comerciais continuaram no radar dos agentes e minaram uma recuperação mais forte.
Os contratos futuros de petróleo encerraram esta terça-feira (17) em alta, mostrando leve recuperação após a forte baixa vista na sessão anterior. Os ganhos foram registrados enquanto os investidores continuaram a acompanhar a situação da produção líbia. No entanto, os temores comerciais continuaram no radar dos agentes e minaram uma recuperação mais forte.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para entrega em agosto fechou em alta de 0,03%, para US$ 68,08 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para setembro subiu 0,45%, para US$ 72,16.
"Relatos de que os Estados Unidos estão ponderando usar as reservas estratégicas de petróleo e têm no radar uma posição mais suave nas exportações iranianas, junto com comentários de outros grandes produtores assegurando aos mercados que eles continuariam a equilibrar o mercado, ajudaram a alimentar a percepção de que está na hora de vender", disse a JBC Energy em nota a clientes.
Ainda assim, os traders pareceram relutantes em levar a onda vendedora muito adiante dado que os próximos dados semanais do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA devem mostrar outro recuo. O relatório oficial da semana passada mostrou uma queda de aproximadamente 13 milhões de barris, o menor valor desde fevereiro de 2015. "O mercado está nervoso depois de ter tomado uma surra ontem (segunda-feira)", disse o analista Dan Flynn, da Price Futures. "O mercado está em modo de choque e, no momento, estamos esperando outros dados relevantes de petróleo."
Na segunda-feira, os preços do petróleo caíram 4%. No entanto, nesta terça-feira, houve apoio de notícias relacionadas à Líbia. A estatal National Oil Corporation (NOC) declarou força maior no porto de Zawiya, um dos principais do país. Na prática, a medida paralisa parte da unidade exportadora de óleo e interrompe as exportações.
Os preços do petróleo continuam sob pressão em meio a sinais de que a Arábia Saudita pode elevar a produção ainda mais do que o acordado em conjunto com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) no mês passado. O cartel e mais dez produtores de fora do grupo concordaram em começar a aumentar a produção de petróleo em até 1 milhão de barris por dia a partir deste mês, após mais de um ano de retração na produção.
Se os sauditas se moverem unilateralmente para vender mais petróleo, "outros da Opep poderiam estar mais inclinados a produzir mais, levando a uma resposta maior à oferta do que o acordado na reunião das petro-nações no fim de junho", disse Carsten Menke, chefe de pesquisa de commodities do Julius Baer.
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