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Economia

- Publicada em 17 de Julho de 2018 às 08:04

Petróleo opera de lado, ainda com foco na possibilidade de aumento na oferta

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo operam perto da estabilidade na manhã desta terça-feira (17), com o mercado atento à possibilidade de que ocorram aumentos na oferta dos Estados Unidos e da Arábia Saudita. Além disso, os EUA e a Rússia sinalizaram ontem a possibilidade de uma ação conjunta para equilibrar o mercado.
Os contratos futuros de petróleo operam perto da estabilidade na manhã desta terça-feira (17), com o mercado atento à possibilidade de que ocorram aumentos na oferta dos Estados Unidos e da Arábia Saudita. Além disso, os EUA e a Rússia sinalizaram ontem a possibilidade de uma ação conjunta para equilibrar o mercado.
Às 7h49min (de Brasília), o petróleo WTI para agosto subia 0,06%, a US$ 68,10 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro recuava 0,03%, a US$ 71,82 o barril, na ICE.
Na segunda-feira, os dois contratos fecharam em baixa superior a 4%, com operadores antecipando que haverá mais petróleo no mercado. Os observadores no mercado cada vez mais avaliam a possibilidade de que os EUA possa liberar suas reservas estratégicas, após declarações recentes do presidente Donald Trump.
Segundo Tamas Varga, da corretora PVM Oil Associates, o principal motivo para a queda forte de ontem foi a especulação sobre a liberação de parte dessa reserva estratégica. Ela está atualmente 270 milhões de barris acima do nível requerido de 90 dias das importações líquidas do ano anterior, portanto haveria espaço para agir se necessário, aponta o analista.
Ontem, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e Trump concederam entrevista coletiva em Helsinque, durante a qual o líder russo falou sobre a possibilidade de uma ação bilateral para regular os mercados de petróleo e gás.
Os preços também foram pressionados por sinais de que a Arábia Saudita, o maior exportador global, elevava sua produção mesmo antes do acordo para isso na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Os analistas do Commerzbank afirmaram em nota que relatos sobre maiores embarques sauditas para clientes na Ásia chamaram a atenção.
Caso os sauditas atuem unilateralmente para vender mais petróleo, outros países podem se mostrar mais inclinados a isso, segundo Carsten Menke, diretor de pesquisas em commodities do Julius Baer.
Analistas e investidores esperam o relatório do American Petroleum Institute de estoques semanais de petróleo nos EUA, que sai às 17h30min. 
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