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Inovação

- Publicada em 15 de Julho de 2018 às 21:54

Forebrain quer entender o cérebro do consumidor

Análise cerebral é feita quando a mente é estimulada a comprar

Análise cerebral é feita quando a mente é estimulada a comprar


/FOREBRAIN/DIVULGAÇÃO/JC
Com as pessoas buscando cada vez mais experiências de consumo diferenciadas, nada melhor do que conseguir entender o que elas não estão dizendo, e que, muitas vezes, nem se deram conta, para conseguir construir um proposta de valor vencedora.
Com as pessoas buscando cada vez mais experiências de consumo diferenciadas, nada melhor do que conseguir entender o que elas não estão dizendo, e que, muitas vezes, nem se deram conta, para conseguir construir um proposta de valor vencedora.
Esta tem sido a aposta da Forebrain, startup criada por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que utiliza ferramentas neurocientíficas para investigar aspectos implícitos e inconscientes das respostas que consumidores têm frente a estímulos do marketing. Recentemente, a empresa conquistou o 2º lugar na categoria Marketing e a 9ª posição no ranking geral da 100 Open Startups, que anualmente apresenta as startups mais atraentes e engajadas do mercado. Em sua terceira edição, o ranking 100 Open Startups é elaborado com base em avaliações de atratividade das startups para o mercado.
"O primeiro impulso dos consumidores é automático e a neurociência oferece a oportunidade de entendermos o que se passa na cabeça deles de forma mais natural", explica a sócia e coCEO da Forebrain, Ana Souza. Em vez de fazer perguntas aos compradores, como as pesquisas de mercado tradicionais, o time da startup analisa as imagens do cérebro no momento em que a mente é estimulada a comprar algo, por meio de equipamentos como o de eletroencefalograma. Eles avaliam dados como a experiência sensorial do uso do produto e a reação imediata à visualização de uma embalagem ou comercial de televisão, por exemplo. Isso permite perceber detalhes sutis e prestar atenção na emoção envolvida em uma compra.
Para auxiliar neste trabalho, foi lançado em 2013 o Brain, e desde lá foi ganhando ferramentas e inteligência. "É uma plataforma brasileira e com algoritmos proprietários. Temos a maior base de dados nacionais nessa área, como mais de 1 mil comerciais avaliados", conta Ana. Entre os clientes da Forebrain estão players como L'Oreal, Oi, DPZ&T, Porto Seguro, O Boticário e Coca-Cola.
O próximo passo já está sendo preparado. Os especialistas da empresa estão desenvolvendo uma solução de Inteligência Artificial (IA) que será integrada à plataforma Brain. A ideia é criar uma rede neural que vai relacionar o padrão cerebral das pessoas com o desfecho de mercado, ou seja, em como isso leva a um aumento de vendas ou de visibilidade nas redes sociais. Outra possibilidade é a de saber, com base em campanhas anteriores, quais as chances de se aumentar algum indicador. "Os dados vão ganhar caráter prescritivo. A partir da atividade cerebral, o sistema vai dizer de forma automatizada o que funciona ou não", explica Ana Souza. Hoje em dia, essas análises são feitas por consultores.

Albert Einstein firma parceria com Plug and Play

A Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein se tornou a mais nova organização a aderir à Plug and Play Cleveland Innovation Platform, programa de aceleração global que conecta startups, parceiros corporativos e investidores de todo o mundo.
Como a primeira organização de saúde brasileira a incorporar o ecossistema Cleveland, o Einstein irá colaborar com a Cleveland Clinic, a JumpStart Inc. e a Plug and Play Cleveland para avaliar tecnologias de ponta em saúde. A filiação conectará o cenário da saúde em escala mundial de Cleveland para a América Latina.
Por meio dessa parceria, o Einstein atuará para descobrir e implementar tecnologias que forneçam diferentes soluções para necessidades não atendidas na experiência e atendimento ao paciente, operações hospitalares. Outro foco é melhorar a capacidade de apoiar startups brasileiras que pretendem se engajar no mercado norte americano, atraindo demais empreendedores globais que querem trazer sua originalidade para o sistema de saúde brasileiro.