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Economia

- Publicada em 12 de Julho de 2018 às 21:58

Vendas no varejo brasileiro recuam 0,6% em maio

Segundo o IBGE, setor supermercadista apresentou impacto positivo

Segundo o IBGE, setor supermercadista apresentou impacto positivo


/MARCO QUINTANA/JC
O volume de vendas do varejo brasileiro recuou 0,6% em maio na comparação com abril, praticamente descontando o avanço de 0,7% registrado naquele mês, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira. Em relação a maio de 2017, o setor avançou 2,7%. No ano, acumula alta de 3,2%.
O volume de vendas do varejo brasileiro recuou 0,6% em maio na comparação com abril, praticamente descontando o avanço de 0,7% registrado naquele mês, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira. Em relação a maio de 2017, o setor avançou 2,7%. No ano, acumula alta de 3,2%.
Seis das oito atividades pesquisadas pelo IBGE caíram no mês. Os recuos mais intensos foram observados em livros, jornais, revistas e papelarias (-6,7%) e combustíveis e lubrificantes (-6,1%). Já os segmentos de artigos de uso pessoal e doméstico registraram estabilidade no período.
O setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com expansão de 0,6% na base mensal e de 8% no volume anual, foi a atividade que exerceu o maior impacto positivo no desempenho global do varejo.
Segundo o IBGE, esse segmento foi o menos afetado pela paralisação de caminhoneiros, devido, em grande parte, pela comercialização de itens de necessidade básica.
A paralisação de caminhoneiros começou dia 21 de maio e durou 11 dias. Bloqueios em estradas do País levaram ao desabastecimento de alimentos e combustíveis.
"A manutenção da massa de rendimentos reais habitualmente recebida e a redução sistemática da inflação de alimentação no domicílio são fatores que vêm sustentando o desempenho positivo do setor", disse o instituto.
A greve pode ter efeito sobre as vendas do varejo também em junho, avalia a gerente na Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Isabella Nunes. "Não se pode imaginar que logo no começo de junho todo o comércio seja abastecido. Mas isso é informação que a gente vai coletar no mês de junho", frisou Isabella. "A greve trouxe um choque de oferta, que para se normalizar leva um tempo", completou.
Com as perdas de maio, as vendas do comércio varejista estão 7,1% abaixo do pico registrado em outubro de 2014. No varejo ampliado, o volume vendido está 16% aquém do ápice alcançado em agosto de 2012.
A situação é mais aguda no segmento de veículos, em que as vendas estão 41,9% abaixo do patamar recorde alcançado em junho de 2012. No caso dos combustíveis, o volume vendido está 24,6% inferior ao auge alcançado em fevereiro de 2014.
 
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