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- Publicada em 10 de Julho de 2018 às 01:00

Procon promove mutirão de renegociação de dívidas em Porto Alegre

Terceira edição acontece no dia 25 de julho, das 9h às 17h, no prédio 7 da Pucrs

Terceira edição acontece no dia 25 de julho, das 9h às 17h, no prédio 7 da Pucrs


FREDY VIEIRA/JC/FREDY VIEIRA/JC
O Procon Porto Alegre, em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), realizará, no dia 25 de julho, das 9h às 17h, no 7º andar do prédio 50 da universidade, o 3º Mutirão de Renegociação de Dívidas junto a diversas instituições financeiras. Além do órgão municipal, o evento é promovido pela Escola de Direito e de Finanças da universidade, pelo o Grupo de Estudos Superendividamento e pelo Balcão do Consumidor (Proconrs) da instituição de ensino.
O Procon Porto Alegre, em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), realizará, no dia 25 de julho, das 9h às 17h, no 7º andar do prédio 50 da universidade, o 3º Mutirão de Renegociação de Dívidas junto a diversas instituições financeiras. Além do órgão municipal, o evento é promovido pela Escola de Direito e de Finanças da universidade, pelo o Grupo de Estudos Superendividamento e pelo Balcão do Consumidor (Proconrs) da instituição de ensino.
Para participar, o consumidor deverá levar documento de identidade, comprovante de residência, documentos de pagamentos já realizados e contratos firmados junto ao banco. Já confirmaram presença no mutirão representantes dos bancos Agiplan, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander e Banrisul, entretanto a tendência é de que, na próxima semana, outras instituições confirmem sua participação.
Além disso, no mutirão, também se auxiliará o consumidor a renegociar dívidas com empresas que participam do portal consumidor.gov.br, ainda que essas não estejam presentes fisicamente. Neste caso, é importante que o consumidor leve os documentos já referidos e que tenha uma conta de e-mail válida.
Para renegociar sua dívida com o banco pelo portal, o consumidor precisa ter uma conta de e-mail válida, e documentos relacionados ao débito. É preciso ainda dispor de uma previsão de valor que poderá desembolsar mensalmente. O consumidor deverá inicialmente realizar o cadastro no portal, recebendo um login e uma senha. Após, deverá registrar a instituição financeira previamente cadastrada, informando, no campo "problema", a opção "dificuldade na renegociação/parcelamento de dívida". Por fim, no campo "descrição da reclamação", o consumidor deve relatar o problema e colocar, ao final, seu pedido ao banco.
Os moradores da Capital podem registrar suas queixas e denúncias pela internet no site do Procon. A sede do Procon Porto Alegre, fica na Rua dos Andradas, 686. O atendimento é realizado das 9h às 17h, e são distribuídas 90 fichas de atendimento diariamente. O Procon também disponibiliza para a população uma loja do órgão no terminal 1 do aeroporto Salgado Filho, em funcionamento das 12h às 18h.
 

Contratar crédito para limpar nome exige cuidados, alertam educadores financeiros

Contratar um empréstimo para negativados foi a saída que 16% dos brasileiros endividados encontraram para tentar limpar o nome nos últimos 12 meses. Mas, para quase metade, a conta saiu mais cara do que deveria. Segundo revelou um levantamento do SPC Brasil, 43,5% dos cidadãos que pegaram dinheiro emprestado mesmo com o CPF restrito continuam com dívidas. Desse total, 20,5% não conseguiram sequer limpar o nome e ainda terão que pagar pelo empréstimo. Outros 10,3% saíram da inadimplência, mas não sabem se terão como pagar todo o valor financiado.
Uma das principais razões para o inadimplente fazer a dívida virar uma bola de neve são os juros dessa modalidade. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) de 2016 mostrou que, em média, a taxa é de 20% no mês, atingindo até 1.000% no ano.
Ione Amorim, economista do Idec, explica que, em situações de desespero, o endividado não pensa nas consequências e só aceita o dinheiro. "As pessoas costumam contrair essa nova dívida sem nenhuma orientação. As empresas usam a publicidade para seduzir o consumidor, que, muitas vezes, por falta de educação financeira, cai na conversa", diz.
Ione orienta que, antes de fechar o empréstimo, o inadimplente busque outras alternativas. "Esse ciclo precisa ser interrompido", afirma. Segundo Cintia Senna, educadora financeira da Dsop, os endividados precisam de controle emocional para lidar com pressões de todos os lados. "Ficar com o CPF restrito não impede a pessoa de continuar com vida normal. É preciso aprender a lidar com cobranças."