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Economia

- Publicada em 09 de Julho de 2018 às 01:00

Produtores rurais cortam custos com uso de drones

Santos Lab fabrica máquinas que capturam imagens e geram mapas de lavouras e terrenos

Santos Lab fabrica máquinas que capturam imagens e geram mapas de lavouras e terrenos


REPRODUÇÃO SANTOSLAB/DIVULGAÇÃO/JC
De acordo com uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pela Associação Internacional dos Sistemas de Veículos Não Tripulados, o mercado de drones vai movimentar cerca de US$ 82 milhões somente em território norte-americano em 2025, e a agricultura será responsável por 80% da venda anual desses drones. E a previsão é que esses números cresçam também no Brasil.
De acordo com uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pela Associação Internacional dos Sistemas de Veículos Não Tripulados, o mercado de drones vai movimentar cerca de US$ 82 milhões somente em território norte-americano em 2025, e a agricultura será responsável por 80% da venda anual desses drones. E a previsão é que esses números cresçam também no Brasil.
Os drones foram criados para atuação na área militar, para serem usados em missões que envolviam riscos para os seres humanos. No entanto, seu uso tem se popularizado a cada dia. Os drones estão cada vez mais resistentes, autônomos e desenvolvidos também para o uso profissional, para a otimização do trabalho e a redução dos custos em diversos setores, como na agricultura, que tem melhorado sua performance de diferentes maneiras.
O Brasil é um dos países que mais investe em tecnologia agrícola para aumentar ainda mais seu potencial produtivo e alavancar o setor. Entre diversas automações, como tratores conduzidos por pilotos automáticos com tecnologia GPS e sensores para aplicação de diversos insumos, estão os drones agrícolas, que se tornaram indispensáveis para a chamada agricultura de precisão.
Com o uso de drones, é possível fazer o mapeamento aéreo das lavouras e cuidar da saúde da plantação, auxiliando na identificação e no manejo de pragas e doenças com mais rapidez e efetividade. Com essas aeronaves, é possível acompanhar a colheita, além de melhorar a gestão de aplicação de defensivos, água e fertilizantes. A economia nos custos da pulverização pode chegar a até 80%, aplicando os produtos somente nas áreas em que a necessidade é identificada, em vez de espalhar o produto por todo o campo, o que diminui também o impacto no meio ambiente.
Segundo Gabriel Klabin, presidente da Santos Lab, uma das empresas referência em drones para agricultura no Brasil, entre essas diversas aplicações, o uso de drones ainda reduz o número de profissionais necessários para o trabalho na lavoura e simplifica os processos. "Após o voo planejado, o drone captura imagens automaticamente com a câmera ou com os sensores integrados, usando o GPS para determinar o momento de cada foto", explica Klabin. Dessa forma, é possível fazer o acompanhamento do desenvolvimento da cultura remotamente, mais rápido e sem a necessidade de uma equipe para percorrer todos os talhões que se estendem muitas vezes por centenas de hectares por vias terrestres.
Além do corte nos custos durante a operação, os resultados chegam mais rápido. Uma análise convencional pode levar dias, enquanto as imagens capturadas por um drone são processadas em poucas horas após o voo. "Os dados são processados por softwares específicos e analisados por especialistas, gerando diversos mapas temáticos com índices agrícolas, uma espécie de raio X preciso de todo o terreno para elaborar um inventário completo da saúde da vegetação", diz o presidente. As informações geradas podem ser gerenciadas com muito mais exatidão, otimizando o trabalho, minimizando os custos e facilitando o planejamento das próximas ações. Sem sair do escritório, os fazendeiros podem tomar decisões de manejo não mais baseadas em probabilidade, mas em dados e informações concretas obtidos por meio de sensoriamento remoto.
Essas facilidades, aliadas à aprovação da nova regulamentação para o uso de drones no Brasil, pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em maio do ano passado, fizeram com que aumentasse a procura de drones para agronegócios e, consequentemente, a busca por informações sobre como realizar a agricultura de precisão com essa tecnologia. "Visando à necessidade de capacitação do mercado, além de vender drones, a Santos Lab também possui serviços como a capacitação de pilotos e o processamento das imagens geradas pelas aeronaves", conta Klabin. 
 
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