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Economia

- Publicada em 06 de Julho de 2018 às 08:05

Apesar de tarifas, bolsas da Ásia se recuperam de queda inicial e fecham em alta

Agência Estado
Depois de inicialmente operarem no vermelho, as bolsas asiáticas se recuperaram e fecharam em alta nesta sexta-feira (6), reduzindo perdas acumuladas na semana, em meio ao fim do prazo hoje para EUA e China adotarem tarifas contra produtos um do outro.
Depois de inicialmente operarem no vermelho, as bolsas asiáticas se recuperaram e fecharam em alta nesta sexta-feira (6), reduzindo perdas acumuladas na semana, em meio ao fim do prazo hoje para EUA e China adotarem tarifas contra produtos um do outro.
Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto subiu 0,49% hoje, a 2.747,23 pontos. A ansiedade "pré-tarifas", no entanto, levou o Xangai a registrar desvalorização de 3,5% ao longo da semana. Trata-se da sétima semana negativa seguida do Xangai, sequência mais longa desde o início de 2012. Já o Shenzhen Composto, formado em boa parte por startups, avançou 0,48%, a 1.535,98 pontos.
Seguindo o comportamento da China continental, o Hang Seng teve alta de 0,47% em Hong Kong, a 28.315,62 pontos. Na semana, porém, o índice mostrou perda de 2,2%.
Como estava previsto desde meados do mês passado, os EUA impuseram na madrugada de hoje tarifas adicionais de 25% sobre US$ 34 bilhões em produtos chineses. Em resposta, a China acusou Washington de desrespeitar as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e de lançar a "maior guerra comercial da história econômica até o momento", prometendo retaliar de imediato com tarifação idêntica sobre o mesmo valor em bens americanos.
Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que outros US$ 16 bilhões em produtos da China estarão sujeitos a tarifas em duas semanas e acrescentou que avalia a possibilidade de tarifar mais US$ 500 bilhões em bens do gigante asiático.
Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei subiu 1,12% em Tóquio, a 21.788,14 pontos, e o sul-coreano Kospi avançou 0,68% em Seul, a 2.272,87 pontos, mas o Taiex não conseguiu se recuperar por completo, terminando a sessão em Taiwan com baixa marginal de 0,03%, a 10.608,57 pontos, nova mínima em dois meses. Ao longo da semana, os três índices recuaram mais de 2%.
Com as disputas comerciais no foco, a última ata de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) ficou em segundo plano. No documento, publicado ontem, o Fed indicou que vai continuar elevando seus juros básicos gradualmente. Na manhã desta sexta, os EUA publicam seu relatório de emprego de junho.
Na Oceania, a bolsa australiana atingiu o maior patamar em dez anos e meio, favorecida pelo bom desempenho de ações de grandes bancos domésticos e de petrolíferas. O S&P/ASX 200 avançou 0,91% em Sydney, a 6.272,30 pontos, encerrando a semana com valorização de 1,3%. 
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