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Economia

- Publicada em 05 de Julho de 2018 às 17:21

Com greve de caminhoneiros, indústria gaúcha tem 2ª maior retração da história

Impacto da greve afetou o IDI-RS também na comparação com maio de 2017

Impacto da greve afetou o IDI-RS também na comparação com maio de 2017


FREDY VIEIRA/JC
O Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS) de maio, divulgado nesta quinta-feira (5) pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), apresentou queda de 8,7% no mês passado, já com ajuste sazonal. A paralisação dos caminhoneiros, segundo a Fiergs, foi o fato que provocou o forte impacto negativo no indicador. A retração de maio foi a segunda maior da série iniciada em 2003, atrás somente de dezembro de 2008 (-9,3%), levando o índice do mês ao menor patamar da série histórica.
O Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS) de maio, divulgado nesta quinta-feira (5) pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), apresentou queda de 8,7% no mês passado, já com ajuste sazonal. A paralisação dos caminhoneiros, segundo a Fiergs, foi o fato que provocou o forte impacto negativo no indicador. A retração de maio foi a segunda maior da série iniciada em 2003, atrás somente de dezembro de 2008 (-9,3%), levando o índice do mês ao menor patamar da série histórica.
Com exceção do emprego (+0,1%), todos os componentes do IDI recuaram, principalmente o faturamento real (-21,3%) e as compras industriais (-15,3%). Nas horas trabalhadas na produção e na massa salarial real as quedas foram menores: 2,2% e 0,4%, respectivamente. A utilização da capacidade instalada também caiu, 2,3 pontos percentuais, atingindo 78,7%.
"Mesmo que boa parte desse prejuízo possa ser revertida nos próximos meses, os efeitos da paralisação não devem ficar restritos a maio, principalmente pelas medidas tomadas pelo governo para solucionar a crise”, alerta o presidente da entidade, Gilberto Porcello Petry. Conforme ele, o cenário que emerge da crise dos caminhoneiros para indústria gaúcha deve levar a um menor crescimento nos próximos meses.
O impacto da greve afetou o IDI-RS também na comparação com maio de 2017 e registrou a maior queda desde outubro de 2016, de 6,7%. A última vez que o índice chegou a nível tão baixo foi em 1999. A redução mais expressiva foi no faturamento real, 21,1%, e dos 17 setores pesquisados, 16 tiveram perdas, as mais importantes em Alimentos (36,1%), Químicos e refino de petróleo (28,4%), Veículos automotores (11,2%) e Couros e calçados (21,4%).
Com esse resultado, a alta do IDI/RS no acumulado do ano passou de 3,5% em abril para 1,3% em maio, influenciado, sobretudo pelas compras industriais (de 9,3% para 5,3%) e pelo faturamento real (de 7,7% para 1,3%). Nessa base de comparação, a UCI (1,2 pontos percentuais) e o emprego (0,7%) também cresceram, enquanto as horas trabalhadas na produção ficaram estáveis. Somente a massa salarial real caiu, 2,3%.
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