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Economia

- Publicada em 03 de Julho de 2018 às 01:00

Distribuidoras da Eletrobras continuam 'atraentes'

Mesmo com as incertezas jurídicas e indicadores financeiros ruins, as distribuidoras da Eletrobras representam uma grande oportunidade de negócios para os investidores, na avaliação de autoridades do setor elétrico. Entre os principais interessados nas distribuidoras, estão os grupos Energisa, Equatorial, Neoenergia, CPFL e Enel, além de fundos de investimento, empresas chinesas e indianas. Os riscos relacionados ao Congresso e ao Judiciário favorecem as empresas que já atuam no País e já sabem lidar com esses aspectos, avaliam fontes do setor, em detrimento de novos entrantes.
Mesmo com as incertezas jurídicas e indicadores financeiros ruins, as distribuidoras da Eletrobras representam uma grande oportunidade de negócios para os investidores, na avaliação de autoridades do setor elétrico. Entre os principais interessados nas distribuidoras, estão os grupos Energisa, Equatorial, Neoenergia, CPFL e Enel, além de fundos de investimento, empresas chinesas e indianas. Os riscos relacionados ao Congresso e ao Judiciário favorecem as empresas que já atuam no País e já sabem lidar com esses aspectos, avaliam fontes do setor, em detrimento de novos entrantes.
A diretora da Thymos Energia, Thais Prandini, acredita que haverá lances para todas as distribuidoras da Eletrobras, mesmo que o leilão tenha que ser adiado. A consultoria assessora investidores interessados na aquisição das companhias. "Se tudo for resolvido no Congresso e no Judiciário, deveremos ter propostas para todas as empresas", avalia.
Paradoxalmente, segundo ela, quanto pior estiver a empresa em termos de indicadores financeiros e de qualidade do serviço, maior pode ser o retorno do investidor que comprá-la. Ela prevê operações de fusão no setor de distribuição nos próximos anos, mas avalia que as melhores oportunidades estão nas distribuidoras da Eletrobras. "Quem tiver capacidade de fazer uma boa gestão vai conseguir melhorar a situação das empresas e obter resultados em cima disso", diz a executiva. "Quanto pior a empresa estiver, maior pode ser a oportunidade. Claro que há risco, mas também muita oportunidade."
Coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, Nivalde de Castro acredita que um empreendedor que tenha capacidade de gestão e recursos financeiros pode reverter rapidamente perdas e ineficiências das distribuidoras.
Para o coordenador do Gesel, a tendência é que a atividade de distribuição de energia deixe de ser estatal e passe a ser eminentemente privada. "O cenário de médio e longo prazo é no sentido de que as estatais não estão preparadas nem qualificadas para o tipo de gestão administrativa, financeira e operacional que as distribuidoras exigem."
 
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