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Economia

- Publicada em 03 de Julho de 2018 às 01:00

Dólar sobe 0,82% e vai a R$ 3,9094

Em dia de agenda esvaziada no Brasil e de menor liquidez, o dólar acompanhou a alta generalizada da moeda dos Estados Unidos na economia mundial e fechou em alta de 0,82%, a R$ 3,9094. É a maior cotação desde 7 de junho (R$ 3,9146). A segunda-feira não teve atuação extra do Banco Central (BC) no mercado de câmbio, marcando a sexta sessão consecutiva sem leilões de novos contratos de swap (venda de dólar no mercado futuro). O pano de fundo da subida do dólar foi o temor de piora da situação comercial de Washington com seus principais parceiros, sobretudo a China e a União Europeia, com Donald Trump ameaçando sobretaxar os veículos europeus.
Em dia de agenda esvaziada no Brasil e de menor liquidez, o dólar acompanhou a alta generalizada da moeda dos Estados Unidos na economia mundial e fechou em alta de 0,82%, a R$ 3,9094. É a maior cotação desde 7 de junho (R$ 3,9146). A segunda-feira não teve atuação extra do Banco Central (BC) no mercado de câmbio, marcando a sexta sessão consecutiva sem leilões de novos contratos de swap (venda de dólar no mercado futuro). O pano de fundo da subida do dólar foi o temor de piora da situação comercial de Washington com seus principais parceiros, sobretudo a China e a União Europeia, com Donald Trump ameaçando sobretaxar os veículos europeus.
Sem se comprometer com valores, o BC prometeu, na sexta-feira, atuar sempre que necessário no mercado de câmbio, com leilões de linha (venda de dólar à vista com compromisso de recompra) ou swap. Mas ontem optou por não atuar. O último leilão de swap extraordinário que o BC fez foi na sexta-feira, dia 22, quando ofertou US$ 1 bilhão. Já a quarta-feira, dia 27, foi a última sessão com atuação discricionária, quando a instituição fez dois leilões de linha, que somaram US$ 2,4 bilhões.
Ontem, o BC fez apenas leilão de rolagem para os contratos de swap que vencem em 1 de agosto, em operação que movimentou US$ 700 milhões, mas não chegou a influenciar as cotações do dólar. O dólar operou em alta desde a abertura, mas sempre acompanhando o movimento externo. Na máxima, chegou a encostar em R$ 3,92 no início da tarde.
Por causa do jogo entre Brasil e México ontem, o volume de negócios foi menor. No mercado à vista, o giro somou US$ 1,1 bilhão.
Depois de uma abertura negativa, o Ibovespa chegou ao final do pregão em situação mais amena. Com a liquidez reduzida pelo jogo do Brasil na Copa e sensível à influência internacional, o índice fechou aos 72.839 pontos, na máxima do dia, em alta de 0,11%, depois de ter caído até 1,14% pela manhã. Os negócios somaram R$ 6,710 bilhões.
A virada das bolsas de Nova Iorque à tarde foi determinante para levar o índice Brasileiro ao terreno positivo. A melhora aconteceu com o abrandamento do tom protecionista de Trump. As ações da Petrobras se descolaram da queda dos preços do petróleo e terminaram o dia com ganhos acima de 1%. Houve melhora também dos papéis dos setores financeiro e elétrico. Pela manhã, o temor de acirramento das disputas comerciais gerou uma onda de aversão ao risco, que afetaram as bolsas de Nova Iorque e Europa.
As ações da Petrobras iniciaram a recuperação no início da tarde, mas perderam fôlego momentaneamente, com a notícia de que a Vantage Drilling venceu pedido de arbitragem de US$ 622 milhões contra a empresa. Em seguida, voltaram a ganhar fôlego e terminaram o dia com altas de 1,34% (ON) e 1,63% (PN). Já os papéis da Vale não se recuperaram da baixa do minério de ferro no mercado à vista chinês e terminaram o dia em queda de 1,67%.
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