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Economia

- Publicada em 28 de Junho de 2018 às 22:48

CEEE realiza ação contra 'gatos' em Porto Alegre

Mutirão contra ligações clandestinas contou com grande aparato da companhia e da Polícia Civil

Mutirão contra ligações clandestinas contou com grande aparato da companhia e da Polícia Civil


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
Adriana Lampert
Pelo menos uma prisão e 107 fraudes constatadas resultaram de uma operação conjunta entre equipes da CEEE e da Polícia Civil até o início da tarde de quinta-feira, quando cerca de 439 fiscalizações foram realizadas na Capital. No caso do flagrante, os agentes detectaram desvio de fase no ponto de entrega da energia (fraude que impede a medição) em um restaurante localizado na avenida Sertório. Denominada Operação Blecaute pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio das Concessionárias e os Serviços Delegados (DRCP), a ação da polícia tem colaborado com a campanha "Fez gato, pagou o pato", iniciativa da CEEE que realizou mais de 28 mil fiscalizações nos últimos 12 meses. Nesse período, foram identificadas 10 mil irregularidades e realizadas 47 prisões por furto de energia. O valor recuperado chega a R$ 30,7 milhões.
Pelo menos uma prisão e 107 fraudes constatadas resultaram de uma operação conjunta entre equipes da CEEE e da Polícia Civil até o início da tarde de quinta-feira, quando cerca de 439 fiscalizações foram realizadas na Capital. No caso do flagrante, os agentes detectaram desvio de fase no ponto de entrega da energia (fraude que impede a medição) em um restaurante localizado na avenida Sertório. Denominada Operação Blecaute pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio das Concessionárias e os Serviços Delegados (DRCP), a ação da polícia tem colaborado com a campanha "Fez gato, pagou o pato", iniciativa da CEEE que realizou mais de 28 mil fiscalizações nos últimos 12 meses. Nesse período, foram identificadas 10 mil irregularidades e realizadas 47 prisões por furto de energia. O valor recuperado chega a R$ 30,7 milhões.
Segundo informações do gerente regional da CEEE, Jeferson Oliveira Gonçalves, as perdas resultantes de furtos de energia representam, aproximadamente, R$ 200 milhões por ano - verba suficiente para a construção de 10 subestações. "Esses valores, que representam cerca de 17,45% do faturamento anual na área de concessão, acabam sendo cobrados na conta daqueles que pagam a tarifa", destaca o gestor. Desta vez, 70 equipes da companhia percorreram diversos pontos da Zona Norte de Porto Alegre, principalmente as avenidas do Forte, Assis Brasil e Sertório.
Gonçalves ressalta que o furto de energia por estabelecimentos comerciais, além de gerar "grandes perdas na rede de energia, com prejuízos arcados por toda a população" e consequente diminuição de arrecadação de impostos, gera perigo e instabilidade na rede energética, e promove concorrência desleal. "Aquele que mantém comércio regularmente não consegue competir de forma igualitária com aquele que se vê livre do custo de energia intrínseco à atividade econômica."
Os agentes e técnicos da CEEE fiscalizaram pontos em que o monitoramento da companhia identificou que poderia haver irregularidade, incluindo residências. "Quando as equipes identificam que há furto de energia, a pessoa é presa, e a energia elétrica, cortada. No caso de furto simples, como o 'gato', a pena é de um a quatro anos de prisão e cabe fiança. No caso de furto qualificado, a pena é de dois a oito anos e não cabe fiança", explica o titular da DRCP, delegado Luciano Dias Peringer. "Fazemos mutirões mensalmente para combater esse tipo de crime, mas a delegacia tem, pelo menos, duas ações por semana. Essas fraudes acontecem em todos os bairros da cidade. É comum que as mesmas pessoas sejam identificadas cometendo o mesmo crime, mas de outro modo ou em outro local."
A campanha da CEEE aumentou a capacidade de fiscalização da empresa, destaca o gerente regional . "Fizemos 15 mil ações nos três primeiros meses deste ano, contra 4 mil no mesmo período do ano passado, e a recuperação de valores entre janeiro e março chegou a R$ 14 milhões - número três vezes superior ao do primeiro trimestre de 2017, quando o valor foi de R$ 4,2 milhões."
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