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Economia

- Publicada em 28 de Junho de 2018 às 22:51

Tecnologia é empregada no combate ao roubo de cargas

Oliveira lamenta a fácil receptação das mercadorias roubadas no País

Oliveira lamenta a fácil receptação das mercadorias roubadas no País


/MARCO QUINTANA/JC
Jefferson Klein
Tendo já ultrapassado o patamar de R$ 1 bilhão em prejuízos anuais e registrado quase 26 mil casos em 2017, o roubo de cargas é visto como um dos maiores problemas para a logística brasileira. Cerca de 85,5% desses delitos ocorrem hoje na Região Sudeste, e 5,5%, no Sul do País. No Rio Grande do Sul, a Região Metropolitana de Porto Alegre é a que apresenta a maior quantidade de ocorrências. Porém, uma ferramenta que está ajudando cada vez mais na luta contra esses números é a tecnologia.
Tendo já ultrapassado o patamar de R$ 1 bilhão em prejuízos anuais e registrado quase 26 mil casos em 2017, o roubo de cargas é visto como um dos maiores problemas para a logística brasileira. Cerca de 85,5% desses delitos ocorrem hoje na Região Sudeste, e 5,5%, no Sul do País. No Rio Grande do Sul, a Região Metropolitana de Porto Alegre é a que apresenta a maior quantidade de ocorrências. Porém, uma ferramenta que está ajudando cada vez mais na luta contra esses números é a tecnologia.
O vice-presidente do Grupo Apisul (que desenvolve soluções para o setor de transportes), Sérgio Casagrande de Oliveira, detalha que entre os mecanismos que podem auxiliar no combate a esse tipo de crime estão sensores de portas dos caminhões, inclusive as que dão acesso à carga, que podem detectar alguma anormalidade. A partir dessa constatação, a tecnologia permite que a empresa atue sobre o veículo à distância com, por exemplo, comandos de bloqueios ou para que dispare uma sirene ou acenda os faróis. Outras ferramentas que podem contribuir na batalha contra o roubo de cargas são o reconhecimento facial do motorista e drones (para encontrar veículos roubados que podem ser rastreados), além de dispositivos de monitoramento dos caminhões ou dos celulares dos caminhoneiros.
De acordo com o vice-presidente do Grupo Apisul, os alimentos são as mercadorias mais roubadas, atualmente, no Brasil em volume, pois há diversos itens incluídos nessa categoria, desde chiclete até arroz. Já quanto a valores, a liderança nesse quesito cabe aos eletroeletrônicos, principalmente produtos ligados ao campo da informática e celulares. "Infelizmente, a receptação desses artigos desviados é muito fácil", lamenta o executivo. Oliveira palestrou sobre a tecnologia a serviço da prevenção ao roubo de cargas durante a Transposul - Feira e Congresso de Transporte e Logística, que termina nesta sexta-feira, em Bento Gonçalves. O integrante da área de e-mobility da Man Latin America André Trintini foi outro participante do evento e destacou a tendência do uso da eletricidade como combustível chegar também à categoria dos veículos pesados. Atuando nessa área, o grupo possui o caminhão Volkswagen e-Delivery, voltado para o mercado de distribuição de cargas leves.
O especialista comenta que a perspectiva é que os veículos elétricos consumam menos energia e que as baterias diminuam de tamanho. O tempo para que se torne comum ver caminhões circulando nas estradas sendo alimentados com eletricidade dependerá da evolução das baterias, antecipa o representante do segmento de e-mobility da Man Latin America. Apesar da operação do motor elétrico ter um menor impacto ambiental do que o equipamento que aproveita os derivados fósseis, Trintini admite que o descarte das baterias precisa ter cuidados especiais. A vida útil das baterias para a área de mobilidade depende da sua aplicação; entretanto, se estima, em média, de seis a 10 anos. O integrante da Man Latin America ressalta que uma possibilidade que está sendo explorada é propiciar um segundo ciclo de vida desses equipamentos ou até mesmo a reciclagem dos elementos químicos desses itens.
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