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Economia

- Publicada em 28 de Junho de 2018 às 08:53

Cobre opera em baixa em Londres e Nova Iorque, após dados chineses fracos

Agência Estado
Os futuros de cobre operam em baixa nesta manhã, chegando a atingir mínimas em três meses no mercado inglês, em meio a dúvidas sobre o crescimento da China, maior consumidor mundial de metais básicos.
Os futuros de cobre operam em baixa nesta manhã, chegando a atingir mínimas em três meses no mercado inglês, em meio a dúvidas sobre o crescimento da China, maior consumidor mundial de metais básicos.
Por volta das 7h50min (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) recuava 0,55%, a US$ 6.656,50 por tonelada. Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para entrega em julho caía 0,94%, a US$ 2,9565 por libra-peso, às 8h41min (de Brasília).
A divulgação de indicadores chineses fracos deu novos sinais de desacelaração do gigante asiático. Gastos no setor elétrico e as conclusões de imóveis em maio caíram 21% e 10%, respectivamente, segundo John Meyer, analista de mineração da SP Angel.
Alguns analistas já previam que a economia chinesa iria desacelerar no segundo semestre do ano, particularmente nos setores de infraestrutura e habitação, que fazem uso intensivo de metais. "Achamos que isso é, na verdade, o começo (da desaceleração)", comentou Caroline Bain, economista-chefe de commodities da Capital Economics.
Os dados chineses foram publicados num momento delicado das relações comerciais entre EUA e China, que estão cada vez mais conturbadas, embora Washington tenha decido ontem tomar uma postura menos dura em relação a futuras restrições a investimentos externos.
Já preocupações sobre rupturas na oferta do cobre da América do Sul estão diminuindo, após sinais de que negociações salariais entre a mineradora anglo-australiana BHP Billiton e trabalhadores da mina chilena de Escondida - a maior de cobre do mundo - estão aparentemente avançando bem. No ano passado, funcionários de Escondida fizeram uma greve de 44 dias que comprometeu o fornecimento de cobre do Chile.
Entre outros metais básicos na LME, o viés era majoritariamente positivo: o zinco avançava 0,88% no horário indicado acima, a US$ 2.907,50 por tonelada, o alumínio subia 0,07%, a US$ 2.166,50 por tonelada, o estanho tinha alta marginal de 0,05%, a US$ 19.790,00 por tonelada, e o níquel ganhava 0,34%, a US$ 14.915,00 por tonelada. O chumbo, por sua vez, recuava 0,33%, a US$ 2,425,00 por tonelada. 
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