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Economia

- Publicada em 26 de Junho de 2018 às 21:41

Marelli venderá cadeiras com alta tecnologia

Indústria tem planos de crescer 38% neste ano em relação a 2017, com faturamento de R$ 250 milhões

Indústria tem planos de crescer 38% neste ano em relação a 2017, com faturamento de R$ 250 milhões


/GILMAR GOMES/DIVULGAÇÃO/JC
Roberto Hunoff
Resultado de parceria entre a Marelli, de Caxias do Sul, e a alemã Wilkhahn, começam a ser vendidas, em agosto, cadeiras dotadas de tecnologia sem similar no mercado brasileiro. Inicialmente serão importados dois modelos, com preços próximos a R$ 8 mil e R$ 10 mil, direcionados para ambientes diretivos. A venda será por meio da rede de 30 lojas exclusivas da marca caxiense no Brasil, Uruguai, Paraguai e Bolívia, além do show room localizado em Caxias do Sul, onde o produto já está em exposição.
Resultado de parceria entre a Marelli, de Caxias do Sul, e a alemã Wilkhahn, começam a ser vendidas, em agosto, cadeiras dotadas de tecnologia sem similar no mercado brasileiro. Inicialmente serão importados dois modelos, com preços próximos a R$ 8 mil e R$ 10 mil, direcionados para ambientes diretivos. A venda será por meio da rede de 30 lojas exclusivas da marca caxiense no Brasil, Uruguai, Paraguai e Bolívia, além do show room localizado em Caxias do Sul, onde o produto já está em exposição.
De acordo com Marco Antonio Pereira, vice-presidente de vendas e marketing da Marelli, a parceria consolidou objetivos das duas organizações. A fabricante alemã prospectava formas de ingressar no Brasil e a Marelli buscava alternativas de incluir em seu portfólio produtos de maior valor agregado, que hoje representam em torno de 10% do mercado nacional de móveis corporativos.
"Em um primeiro momento, este negócio não terá representatividade muito grande na receita da Marelli, mas abrirá novas e potenciais oportunidades no segmento diretivo das empresas", projeta. Inicialmente, a Marelli importará as cadeiras prontas. Mas Pereira admite que, com a evolução do mercado, poderá avançar para um acordo de transferência de tecnologia, com montagem local. Para atender as demandas iniciais, a empresa capacitou e treinou funcionários para venda e assistência técnica.
O vice-presidente confirma que esta parceria é uma de várias que a Marelli está ensaiando para aproveitar espaços no mercado brasileiro. "Teremos novidades no segundo semestre", limitou-se a informar. Em abril do ano passado, a empresa anunciou parceria com a italiana NeWall para atuar no segmento de divisórias piso-teto. Neste caso, a Marelli comprou a concessão de fabricação da novidade no Brasil.
A alemã Wilkhahn, especializada em cadeiras de alta tecnologia e mobiliário para áreas de conferência, treinamento e reuniões, tem mais de 100 anos de presença no mercado. As cadeiras que virão ao Brasil são dotadas do exclusivo mecanismo Trimension®, que espelha os movimentos do corpo humano. "São produtos alinhados com a proposta da Marelli de melhoria da qualificação da oferta, visando elevar a percepção da marca no mercado", pontua Pereira.
A Marelli, que completou 35 anos de história em abril, tem meta de crescer 38% neste exercício na comparação com 2017, e atingir faturamento de R$ 250 milhões. O plano de negócios traçado para o grupo tem metas ainda mais ousadas até 2022, quando a previsão é alcançar vendas na ordem de R$ 600 milhões.
Atualmente, são 30 lojas exclusivas da marca Marelli nas principais cidades do Brasil e da América Latina. A previsão é chegar a 50 unidades até 2022 em praças estratégicas no Brasil e no exterior. Neste ano, o investimento em expansão da rede deve chegar a R$ 5 milhões.
Em 2017, a empresa inaugurou uma flagship em São Paulo. A loja-piloto funciona como laboratório para teste dos produtos no maior mercado consumidor do País e um canal direto para aproximar a marca dos principais públicos e proporcionar experiências aos especificadores e clientes. Recentemente, a Marelli inaugurou um showroom de fábrica de 300 m2, em Caxias do Sul.
Ainda está prevista a aplicação de R$ 10 milhões em infraestrutura, ampliação do parque fabril em mais 4 mil m2, adicionando em torno de 20% à estrutura atual, equipamentos e tecnologia. Ainda serão gerados 100 novos postos de trabalho no grupo.
 
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