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Economia

- Publicada em 27 de Junho de 2018 às 01:00

Mercosul cogita redução temporária de impostos sobre automóveis da UE

Indústrias automotivas de Brasil e Argentina podem se opor à medida

Indústrias automotivas de Brasil e Argentina podem se opor à medida


/IVAN BUENO/APPA/DIVULGAÇÃO/JC
Para fechar um acordo que vem sendo negociado há 20 anos com a União Europeia (UE), o Mercosul já admite criar uma cota de importação temporária para automóveis europeus com a tarifa reduzida de 35% para 17,5%. A medida afetaria, principalmente, Brasil e Argentina, que poderão sofrer forte oposição de suas indústrias automobilísticas. Faltam ainda ser definidos o tamanho da cota e o tempo de duração.
Para fechar um acordo que vem sendo negociado há 20 anos com a União Europeia (UE), o Mercosul já admite criar uma cota de importação temporária para automóveis europeus com a tarifa reduzida de 35% para 17,5%. A medida afetaria, principalmente, Brasil e Argentina, que poderão sofrer forte oposição de suas indústrias automobilísticas. Faltam ainda ser definidos o tamanho da cota e o tempo de duração.
A expectativa do bloco sul-americano é que saia um acordo, mesmo que menos ambicioso do que se pretende atualmente, até o fim deste ano. Apesar de avanços na parte de acesso a mercados, ainda há divergências quanto aos automóveis e a temas como transportes marítimos, açúcar/etanol, indicações geográficas e produtos lácteos.
Espera-se uma nova reunião entre representantes dos dois blocos no mês que vem, em Bruxelas (Bélgica), sede da UE. Segundo uma fonte envolvida nas negociações, o Mercosul tem demonstrado mais boa vontade em avançar do que os europeus.
Essa aparente falta de disposição levou o Uruguai e a Argentina a se queixarem abertamente das negociações com a União Europeia e a propor que o Mercosul passe a trabalhar em um acordo comercial com a China. Isso aconteceu na semana passada, durante uma reunião de chanceleres do bloco, em Assunção, no Paraguai. No dia seguinte, durante o encontro de presidentes, a Argentina recuou e passou a defender a conclusão do tratado com os europeus, enquanto o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, queixou-se da falta de avanços e chamou o atual estágio das discussões com a União Europeia de "perda de tempo".
 
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