Os futuros de cobre operam sem direção única em Londres e Nova Iorque, em meio a tensões comerciais que ajudam a sustentar a valorização do dólar. Por volta das 7h10min (de Brasília) desta terça-feira (26), o cobre para entrega em três meses negociado na London Metal Exchange (LME) subia 0,31%, a US$ 6.724,50 por tonelada.
Já na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para julho tinha baixa marginal de 0,03%, a US$ 2,9860 por libra-peso, às 7h45min (de Brasília). O índice DXY do dólar se fortalece nos negócios da manhã, tornando o cobre menos atraente para operadores que utilizam outras moedas.
O avanço da divisa americana ocorre diante de incertezas causadas por desavenças comerciais entre EUA e China, as duas maiores potências econômicas globais. Nas últimas semanas, Washington têm ameaçado tarifar bilhões de dólares em bens da China e Pequim promete revidar na mesma proporção.
Entre outros metais básicos na LME, as perdas eram generalizadas: o zinco recuava 0,21% no horário indicado acima, a US$ 2.837,00 por tonelada, o alumínio cedia 0,34%, a US$ 2.147,75 por tonelada, o estanho caía 0,40%, a US$ 20.125,00 por tonelada, o níquel perdia 1,42%, a US$ 14.580,00 por tonelada, e o chumbo diminuía 0,15%, a US$ 2.408,00 por tonelada.