Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Trabalho

- Publicada em 20 de Junho de 2018 às 21:39

Geração de emprego desacelera em maio

Agropecuária foi o principal destaque do mês passado, diz Caged

Agropecuária foi o principal destaque do mês passado, diz Caged


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
O Brasil registrou, em maio, o pior resultado do emprego formal em 2018, de acordo com dados do Ministério do Trabalho. A criação de 33.659 empregos com carteira assinada no mês passado caiu em relação a maio de 2017, quando foram gerados 34.253 postos de trabalho. Apesar da pequena diferença, foi a primeira vez que um resultado mensal em 2018 ficou abaixo do patamar de 2017.
O Brasil registrou, em maio, o pior resultado do emprego formal em 2018, de acordo com dados do Ministério do Trabalho. A criação de 33.659 empregos com carteira assinada no mês passado caiu em relação a maio de 2017, quando foram gerados 34.253 postos de trabalho. Apesar da pequena diferença, foi a primeira vez que um resultado mensal em 2018 ficou abaixo do patamar de 2017.
Mesmo com a desaceleração, o emprego formal cresceu pelo quinto mês consecutivo. O número de maio é decorrente de 1.277.576 admissões e de 1.243.917 desligamentos. Com esse resultado, 2018 já acumula 381.166 novos postos de trabalho, uma variação de 1,01%.
O quadro também é favorável se avaliados os últimos 12 meses. Entre junho de 2017 e maio de 2018, houve um crescimento de 284.875 postos de trabalho, um aumento de 0,75%. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apresentado pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira.
Das cinco regiões do País, quatro tiveram saldo positivo no emprego em maio. A principal delas foi a Sudeste, onde foram criadas 30.840 vagas, mais 0,15% em relação a abril. No Nordeste, foram 10.710 novos postos, um crescimento de 0,17%. O Centro-Oeste gerou 3.962 empregos, uma variação de 0,12% sobre o mês anterior. E o Norte fechou com saldo positivo de 1.560 postos, 0,09% a mais do que a última medição. Apenas o Sul teve desempenho negativo, com o fechamento de 13.413 postos, -0,19%.
Entre os estados, os que se destacaram foram Minas Gerais, com saldo de 19.823 empregos formais; São Paulo ( 9.155); Bahia ( 5.935); Espírito Santo ( 5.001); Maranhão ( 2.075) e Mato Grosso ( 2.064). Os piores resultados foram registrados no Rio Grande do Sul, que fechou 10.727 vínculos empregatícios, Santa Catarina (-4.484) e Rio de Janeiro (-3.139).
Para o ministro do Trabalho, Helton Yomura, esses números demonstram que as medidas econômicas adotadas pelo governo federal continuam apresentando resultados. "Mesmo com problemas pontuais, como a greve dos caminhoneiros, que afetou a economia como um todo, novos postos de trabalho continuaram a ser gerados", disse.
De acordo com o Caged, dos oito setores econômicos, seis apresentaram crescimento em maio. Ou seja, quase todas as áreas da economia tiveram expansão. Houve criação de vagas em agropecuária (29.302 postos), serviços (18.577), construção civil (3.181), serviços industriais de utilidade pública (555), extrativa mineral (230) e administração pública (197). Foram registradas quedas no nível de emprego apenas nos setores do comércio (11.919 postos) e indústria de transformação (6.464).
A agropecuária foi o principal destaque de maio, com 104.790 admissões e 75.488 desligamentos, o que resultou no saldo de 29.302 empregos, equivalente à expansão de 1,88% em relação ao mês anterior. As principais classes de atividade que influenciaram o resultado do setor foram o cultivo do café - especialmente em Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Bahia -, a produção de laranja em São Paulo e a criação de bovinos na Bahia e no Espírito Santo.
Na modalidade de trabalho intermitente, ocorreram 4.385 admissões e 1.165 desligamentos, gerando saldo de 3.220 empregos. Um total de 25 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.
JC
JC

Mais de 2 milhões têm direito a sacar abono do PIS/Pasep até o dia 29 de junho

Um total de 2,2 milhões de trabalhadores tem até o dia 29 deste mês para sacar o dinheiro do abono do PIS/Pasep. O valor é diferente da cota, que também está sendo paga aos beneficiários.
No caso do abono, o valor é liberado para profissionais da iniciativa privada e servidores públicos que trabalharam formalmente no ano-base de 2016, ganhando até dois salários-mínimos. Para isso, é preciso que estejam inscritos no fundo PIS/Pasep há pelo menos cinco anos.
O dinheiro é proporcional ao número de meses trabalhados e varia de R$ 80,00 para quem trabalhou um mês, a R$ 954,00, para quem esteve empregado por 12 meses. Ao todo, segundo o Ministério do Trabalho, ainda há R$ 1,6 bilhão disponível.
Os empregados da iniciativa privada vinculados ao PIS sacam o dinheiro na Caixa Econômica Federal. A consulta pode ser feita no site da Caixa. Será preciso criar uma senha. Os servidores recebem o valor do Pasep pelo Banco do Brasil. A consulta é feita no site do banco. Também há um aplicativo para obter informações. A cota do PIS/Pasep é devida a quem trabalhou com carteira assinada ou foi servidor entre 1971 e 4 de outubro de 1988. Até o dia 29, Caixa e Banco do Brasil pagam os valores para quem tem entre 57 e 59 anos.
Segundo o Ministério do Planejamento, as retiradas da cota bateram recorde na segunda-feira. Ao todo, foram pagos R$ 196,2 milhões - o maior valor em um dia - para 144.409 cotistas.
JC