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Mercado de Capitais

- Publicada em 19 de Junho de 2018 às 01:00

Bolsa atinge seu menor nível em quase 10 meses

O Índice Bovespa teve ontem sua quarta queda consecutiva, com a qual perdeu o piso psicológico dos 70 mil e voltou à sua menor pontuação em quase 10 meses. O indicador terminou o dia com queda de 1,33%, aos 69.814 pontos, o mais baixo desde 20 de agosto do ano passado (68.634 pontos). Os negócios somaram R$ 14,335 bilhões, incluindo os R$ 5,5 bilhões movimentados no exercício de opções sobre ações.
O Índice Bovespa teve ontem sua quarta queda consecutiva, com a qual perdeu o piso psicológico dos 70 mil e voltou à sua menor pontuação em quase 10 meses. O indicador terminou o dia com queda de 1,33%, aos 69.814 pontos, o mais baixo desde 20 de agosto do ano passado (68.634 pontos). Os negócios somaram R$ 14,335 bilhões, incluindo os R$ 5,5 bilhões movimentados no exercício de opções sobre ações.
A desvalorização foi, mais uma vez, embalada pela aversão ao risco no mercado externo e a falta de perspectivas no front doméstico, em meio à constante saída de recursos externos da bolsa. A proximidade da reunião de política monetária do Banco Central e a possibilidade - ainda que baixa - de libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também foram fatores de cautela no mercado de ações.
Pela manhã, durante o período de exercício de opções sobre ações, o Ibovespa chegou à mínima de 69.360 pontos (-1,98%). Lá fora, os investidores mantiveram o tom de aversão ao risco, com a renovação das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. As bolsas de Nova Iorque operaram instáveis. Entre as principais bolsas emergentes, o dia também foi de perdas, com destaque para o índice Merval, da Argentina, que caiu mais de 8%.
Em quatro quedas consecutivas, o Ibovespa teve desvalorização de 4,04%, levando o acumulado de junho para -9,04%. Essa perda está bastante relacionada à saída de recursos externos da Bolsa. Somente na última quinta-feira, saíram R$ 649,7 milhões do segmento Bovespa da B3, levando a saída acumulada de junho para R$ 4,7 bilhões.
Na análise por ações, destaque para a queda em bloco das ações do setor financeiro, responsável por mais de 25% da carteira do Ibovespa. Já os papéis da Petrobras terminaram o dia nas mínimas, em quedas de 3,31% (ON) e 3,14% (PN). Na próxima quinta-feira, a maior ação trabalhista da história da Petrobras será julgada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Em caso de derrota, a empresa terá de desembolsar mais de R$ 15 bilhões, e a folha de pagamento aumentará em até R$ 2 bilhões por ano.
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Cotação do dólar à vista aumenta para R$ 3,7408

Moeda norte-americana subiu 0,25% mesmo com ação do BC

Moeda norte-americana subiu 0,25% mesmo com ação do BC


/KAREN BLEIER/AFP/JC
O dólar teve novo dia de alta, influenciado pelo nervosismo no cenário externo com a escalada da tensão comercial entre Washington e Pequim, e incertezas domésticas. A moeda norte-americana terminou o dia em R$ 3,7408 ( 0,25%), mesmo com o Banco Central (BC) injetando mais US$ 1 bilhão no mercado por meio de novos contratos de swap. Para esta semana, a autoridade monetária prometeu colocar US$ 10 bilhões no câmbio. As expectativas do mercado estão voltadas para a reunião do Copom e tem a maioria dos economistas prevendo manutenção dos juros.
O dólar operou em alta desde a parte da manhã e chegou a desacelerar os ganhos após o anúncio de primeiro (e único) leilão de swap novo do dia, de US$ 1 bilhão. O dia, porém, foi de volume menor de negócios. No mercado futuro, foram movimentados US$ 13 bilhões até as 17h35, a metade de outras sessões. No mercado à vista, foram US$ 652 milhões, também abaixo da média da semana passada (US$ 1,3 bilhão). Durante o dia, na máxima, o dólar chegou a bater em US$ 3,76 e, na mínima, US$ 3,73.