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Economia

- Publicada em 13 de Junho de 2018 às 23:53

Havan colocará mais duas PCHs para disputar leilão

PCH de  Salto do Guassupi já vendeu eletricidade a ser produzida

PCH de Salto do Guassupi já vendeu eletricidade a ser produzida


/CONSULTORIA CELTES AMBIENTAL/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
Após duas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) que compõem o chamado Complexo Toropi, situado no Rio Grande do Sul, terem vendido energia em leilão do governo federal realizado em abril, mais duas usinas desse conjunto de obras disputarão outro certame em agosto. Os projetos são conduzidos pela rede de varejo Havan, em conjunto com outros investidores.
Após duas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) que compõem o chamado Complexo Toropi, situado no Rio Grande do Sul, terem vendido energia em leilão do governo federal realizado em abril, mais duas usinas desse conjunto de obras disputarão outro certame em agosto. Os projetos são conduzidos pela rede de varejo Havan, em conjunto com outros investidores.
Os quatro empreendimentos somam uma capacidade instalada de aproximadamente 60 MW (cerca de 1,5% da demanda média de energia do Estado) e serão implementados entre os municípios de Quevedos, São Martinho da Serra e Júlio de Castilhos. As PCHs de Salto do Guassupi e de Quebra Dentes já venderam a energia a ser produzida, e agora o objetivo dos empreendedores é conseguir o mesmo êxito com as usinas Cachoeira dos Cinco Veados (16,2 MW) e Rincão São Miguel (9,75 MW). Quando o proprietário da Havan, Luciano Hang, apresentou, no começo do ano, o Complexo Toropi ao governador José Ivo Sartori, frisou que o investimento estimado nas quatro PCHs era de cerca de R$ 400 milhões.
Sobre as usinas Salto do Guassupi e Quebra Dentes, o engenheiro responsável pelo Complexo Toropi, Sérgio Moisés Rodrigues Batista, informa que as obras começaram no início do mês passado. Apesar de, pelas determinações do leilão, a energia a ser gerada só precisar ser entregue a partir de 2022 para o sistema elétrico interligado do País, o engenheiro comenta que a meta é concluir os empreendimentos no final de 2019. A energia que será gerada antes do tempo da vigência do acerto firmado no leilão poderá ser destinada ao mercado livre (formado por grandes consumidores que podem escolher de quem vão comprar a eletricidade) ou como autoprodução (atendendo demandas da própria Havan).
Quanto às usinas Cachoeira dos Cinco Veados e Rincão São Miguel, Batista destaca que esses dois empreendimentos já estão cadastrados no leilão A-6 (seis anos para a entrega da energia) que será realizado em agosto. O engenheiro recorda que os projetos estavam habilitados para integrar o certame de abril, mas no fim não foram registrados na concorrência por não terem as licenças de instalação.
Batista adianta que, mesmo se essas PCHs não venderem energia neste próximo leilão, os complexos serão construídos, tendo como opção para escoar a geração, além de outros certames, o mercado livre e a autoprodução.
 
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