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Economia

- Publicada em 13 de Junho de 2018 às 01:00

Petrobras tem pouca influência no preço na bomba, diz estatal

Levada ao centro do debate sobre a formação dos preços de combustíveis no Brasil, a Petrobras fez uma tentativa ontem de reduzir esse protagonismo por meio de seu gerente-geral de Marketing, Flávio Santos Tojal. Segundo ele, a influência da estatal sobre o preço que chega ao consumidor é reduzida.
Levada ao centro do debate sobre a formação dos preços de combustíveis no Brasil, a Petrobras fez uma tentativa ontem de reduzir esse protagonismo por meio de seu gerente-geral de Marketing, Flávio Santos Tojal. Segundo ele, a influência da estatal sobre o preço que chega ao consumidor é reduzida.
Em audiência pública no Senado, Tojal argumentou que a parcela de tributos que incide sobre os combustíveis é significativa e que a Petrobras não controla preços de distribuição e revenda.
Na apresentação aos senadores, o gerente da companhia afirmou que a Petrobras recebe 33% do valor total pago pelo consumidor pelo litro gasolina. No caso do diesel, a fatia é de 55%. Essa proporção, segundo ele, cobre fatores como a produção da matéria-prima e o lucro da estatal. O detalhamento da formação dos valores recebidos pela Petrobras não foi apresentado.
"O preço da Petrobras e suas eventuais variações possuem uma capacidade limitada de influenciar o preço final ao consumidor", diz a apresentação de Tojal. "A carga tributária é bastante significativa na formação final dos preços", afirmou o representante da Petrobras.
No caso da gasolina, a parcela de ICMS, Cide e Pis/Cofins é de 43%. Como exemplo, ele apresentou uma hipótese de um consumidor que gasta R$ 250,00 para encher o tanque de gasolina. Dentro desse valor, R$ 82,50 correspondem à parcela que é paga à Petrobras, e R$ 107,50, ao valor dos tributos.
 
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