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Economia

- Publicada em 12 de Junho de 2018 às 21:55

Aumento médio das tarifas da RGE será de 20,58%

Revisão tarifária da distribuidora começa a valer na próxima terça-feira

Revisão tarifária da distribuidora começa a valer na próxima terça-feira


/RGE/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
Seguindo a linha dos últimos expressivos incrementos nas contas de luz das distribuidoras no Rio Grande do Sul, a RGE, que atende a 1,4 milhão de unidades consumidoras em 255 municípios, terá um aumento médio de 20,58% nas suas tarifas. A revisão tarifária da concessionária foi aprovada ontem pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e começa a vigorar na próxima terça-feira. Para os clientes residenciais (classe B1) o reajuste será de 21,51%, enquanto a média para a alta tensão (indústrias) será de 19,04% e para a baixa tensão (que engloba, além do residencial, segmentos como o de pequenos comércios) será de 21,55%.
Seguindo a linha dos últimos expressivos incrementos nas contas de luz das distribuidoras no Rio Grande do Sul, a RGE, que atende a 1,4 milhão de unidades consumidoras em 255 municípios, terá um aumento médio de 20,58% nas suas tarifas. A revisão tarifária da concessionária foi aprovada ontem pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e começa a vigorar na próxima terça-feira. Para os clientes residenciais (classe B1) o reajuste será de 21,51%, enquanto a média para a alta tensão (indústrias) será de 19,04% e para a baixa tensão (que engloba, além do residencial, segmentos como o de pequenos comércios) será de 21,55%.
A revisão reposiciona as tarifas cobradas dos consumidores após analisar os custos e os investimentos para a prestação dos serviços de distribuição de energia elétrica, em intervalo médio de quatro anos. De acordo com nota da RGE, a elevação das despesas com a compra de energia e o pagamento dos encargos setoriais tiveram um peso significativo na definição dos novos valores tarifários da concessionária. A empresa detalha que, a partir da próxima terça-feira, um cliente residencial que tenha uma conta de energia de R$ 100,00, por exemplo, pagará R$ 81,30 em tributos, encargos setoriais e custos de geração e transmissão da energia elétrica. Do total da conta, R$ 18,70 fica com a RGE, reforça a distribuidora.
Independentemente da destinação dos recursos arrecadados com a tarifa, o representante da classe industrial dentro do Conselho de Consumidores da RGE, Edilson Deitos, considera muito alto o percentual aprovado pela Aneel. O empresário ressalta que os constantes aumentos da energia, somados ao encarecimento dos fretes rodoviários, valorização do dólar e dos derivados do petróleo, representarão a volta da inflação. O dirigente adverte que as empresas, que já estão operando com margens muito apertadas, não terão alternativa a não ser repassar o incremento dos custos para seus produtos. Deitos, que também é presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do Rio Grande do Sul (Sinplast-RS), calcula que somente para os preços de artigos de plástico o impacto final com esses custos será da ordem de 12%.
O empresário lembra que o Ministério Público do Rio Grande do Sul, por meio da 1ª Promotoria de Justiça Especializada de Caxias do Sul, está acompanhando a questão da revisão tarifária da RGE. A promotora Janaína de Carli dos Santos comenta que pediu informações sobre o assunto e agora espera um parecer da assessoria técnica do próprio Ministério Público. Caso seja percebido algum abuso no cálculo, Janaína adianta que o ministério agirá em defesa do interesse público.
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