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Economia

- Publicada em 12 de Junho de 2018 às 14:17

Criptomoedas são excêntricas e arriscadas, diz presidente do Itaú

Bracher afirmou que fintechs fertilizam o mercado, mas precisam seguir regras de competição

Bracher afirmou que fintechs fertilizam o mercado, mas precisam seguir regras de competição


ITAÚ UNIBANCO/DIVULGAÇÃO/JC
O presidente do Itaú, Candido Bracher, disse ver as criptomoedas como algo muito excêntrico e arriscado. "Não é algo que vá ganhar mercado no curto prazo e fazer diferença no sistema financeiro", afirmou Bracher nesta terça-feira (12 )no Ciab, evento de tecnologia bancária promovido pela Febraban (federação dos bancos) em São Paulo.
O presidente do Itaú, Candido Bracher, disse ver as criptomoedas como algo muito excêntrico e arriscado. "Não é algo que vá ganhar mercado no curto prazo e fazer diferença no sistema financeiro", afirmou Bracher nesta terça-feira (12 )no Ciab, evento de tecnologia bancária promovido pela Febraban (federação dos bancos) em São Paulo.
Questionado pela plateia sobre a competição com as fintechs (empresas novatas que usam tecnologia para oferecer serviços financeiros), o executivo afirmou que elas fertilizam o mercado, mas precisam seguir as mesmas regras de competição no mercado. Ele não respondeu a perguntas de jornalistas.
O Banco Central criou uma regulamentação específica para fintechs de crédito, permitindo que elas atuem no mercado sem o suporte de um banco pré-estabelecido. Mais cedo, Otávio Damásio, diretor do Banco Central, afirmou, no mesmo evento, que a simplificação das regras é compatível com o baixo risco que essas empresas trazem ao mercado. Ao mesmo tempo, aumentam a competição do setor.
Bracher também respondeu a uma pergunta sobre o risco de gigantes de tecnologia, como Amazon, Google e Facebook, se tornarem competidoras no mercado financeiro. "Nosso mercado tem regulação extremamente restritiva, não estou vendo no curto prazo, interesse (delas) em penetrar nesse mercado", afirmou. "Tendo as mesmas regras, poderão perfeitamente participar e competir e acho que serão competidores formidáveis."
Questionado sobre a possibilidade de fechar agências em um contexto em que clientes migram para o digital, Bracher disse que não há meta, mas que a tendência é que exista um número muito menor de unidades. Essa é uma tendência de todos os grandes bancos brasileiros, que vem fechando agências de forma sistemática pelo menos desde 2016.
O presidente do Itaú disse, no entanto, que o banco não promoverá uma cisão do "banco velho" com o "banco novo", em uma referência às estruturas tradicionais e as plataformas digitais. O Bradesco lançou o next, uma operação digital independente da estrutura do banco.
Folhapress
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