Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Mercado de Capitais

- Publicada em 11 de Junho de 2018 às 23:50

Cautela marca negócios e bolsa tem queda de 0,87%

A cautela voltou a marcar os negócios no mercado de ações e o Índice Bovespa teve hoje sua quinta queda consecutiva, puxado principalmente pelas ações do setor financeiro. O índice chegou a subir mais de 1% pela manhã, mas perdeu sustentação e fechou em baixa de 0,87%, aos 72.307 pontos. O volume de negócios somou R$ 9,6 bilhões e ficou abaixo da média dos últimos dias, evidenciando um pregão sem os sobressaltos das últimas semanas.
A cautela voltou a marcar os negócios no mercado de ações e o Índice Bovespa teve hoje sua quinta queda consecutiva, puxado principalmente pelas ações do setor financeiro. O índice chegou a subir mais de 1% pela manhã, mas perdeu sustentação e fechou em baixa de 0,87%, aos 72.307 pontos. O volume de negócios somou R$ 9,6 bilhões e ficou abaixo da média dos últimos dias, evidenciando um pregão sem os sobressaltos das últimas semanas.
As ações com maior influência no resultado final do Ibovespa foram as do segmento financeiro, que fecharam com quedas que chegaram a superar os 3%. Responsáveis por mais de 25% da composição do Ibovespa, esses papéis já vinham mostrando desempenho mais fraco desde a abertura positiva da bolsa.
Banco do Brasil ON terminou o dia em queda de 3,30%, Itaú Unibanco PN perdeu 2,89% e as units do Santander recuaram 3,13%.
Em contrapartida, as ações da Petrobras fecharam com altas de 2,17% (ON) e 1,05% (PN), influenciadas pela expectativa positiva em relação à cessão onerosa. A equipe econômica estuda um mecanismo para pagar à estatal a dívida da União decorrente da revisão do contrato sem passar pelo teto de gastos.
Em cinco pregões de queda, o Ibovespa perdeu 8,00%, o que leva o acumulado do ano a uma perda de 5,36%. Na mínima do dia, à tarde, o Ibovespa chegou a cair 1,51%, perdendo pontualmente o patamar dos 72 mil pontos (71.843 pontos). Parte da volatilidade foi atribuída à movimentação em torno do vencimento do Ibovespa futuro, na quarta-feira. Profissionais ponderam, no entanto, que o volume de negócios baixo acabou por amplificar operações de menor porte.
.

Banco Central injeta US$ 3,2 bilhões, mas dólar termina em alta de 0,09%

Cotação da moeda norte-americana à vista ficou em R$ 3,7082

Cotação da moeda norte-americana à vista ficou em R$ 3,7082


/MARCELLO CASAL JR/ABR/JC
Após registrar a maior queda em quase 10 anos na última sexta-feira, dia 8, o dólar teve um pregão volátil ontem e acabou encerrando os negócios em leve alta de 0,09%, cotado em R$ 3,7082. A elevação da moeda dos Estados Unidos no exterior ante as principais divisas de países desenvolvidos e emergentes ajudou a manter as cotações pressionadas aqui, sobretudo na parte da tarde, mesmo com a injeção de US$ 3,25 bilhões no mercado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira.
Os investidores aguardam eventos importantes pela frente, incluindo o histórico encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que começa hoje, e deve ter nova alta de juros.
Seguindo a promessa de injetar US$ 20 bilhões no mercado até a sexta-feira, o BC fez novo leilão extra de swap cambial e injetou mais US$ 2,5 bilhões em dinheiro novo no mercado, além dos US$ 750 milhões que vem despejando diariamente. o presidente do BC, Ilan Goldfajn, evitou adiantar a estratégia para o câmbio na próxima semana.