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Economia

- Publicada em 28 de Setembro de 2015 às 22:21

Usina em Pedras Altas terá aporte de US$ 1 bilhão

Dias Neto assina hoje protocolo de intenções com governo gaúcho

Dias Neto assina hoje protocolo de intenções com governo gaúcho


FREDY VIEIRA/JC
Jefferson Klein
A empresa Ouro Negro Energia planeja construir, no município de Pedras Altas, uma termelétrica a carvão com capacidade instalada de 600 MW (equivalente a cerca de 15% da demanda média de eletricidade do Rio Grande do Sul). O diretor-presidente do grupo, Silvio Marques Dias Neto, argumenta que o investimento, em reais, está oscilando devido "a esse dólar maluco". Entretanto, a estimativa, considerando a moeda norte-americana, é de um aporte de cerca de US$ 1 bilhão.
A empresa Ouro Negro Energia planeja construir, no município de Pedras Altas, uma termelétrica a carvão com capacidade instalada de 600 MW (equivalente a cerca de 15% da demanda média de eletricidade do Rio Grande do Sul). O diretor-presidente do grupo, Silvio Marques Dias Neto, argumenta que o investimento, em reais, está oscilando devido "a esse dólar maluco". Entretanto, a estimativa, considerando a moeda norte-americana, é de um aporte de cerca de US$ 1 bilhão.
Na manhã de hoje, às 11h, o empresário assinará, no Palácio Piratini, com a presença do governador José Ivo Sartori, um protocolo de intenções quanto ao empreendimento. O Jornal do Comércio já havia adiantado o plano da Ouro Negro em instalar a usina em matéria publicada em dezembro do ano passado. Dias Neto detalha que o documento que será firmado com o governo do Estado é muito importante para a companhia. Entre as vantagens, o empresário explica que o projeto receberá o mesmo tratamento fiscal e tributário concedido à Tractebel para desenvolver uma térmica a carvão, de 340 MW, que deverá operar em Candiota até janeiro de 2019. O complexo da Ouro Negro Energia terá benefícios quanto ao ICMS e, além disso, o governo do Estado comprometeu-se a pavimentar o acesso à usina, pela rodovia RS-608. Dias Neto acrescenta que também deverá ser feito, pelo Grupo CEEE, uma rede de alimentação de energia para funcionar durante o período de construção da estrutura.
A Ouro Negro Energia já realizou Termos de Compromissos de abastecimento de carvão firmado com a Companhia Riograndense de Mineração (CRM) e para fornecimento de calcário e cal com a Companhia Brasileira de Cobre (CBC). De acordo com Dias Neto, a atividade da termelétrica significará o consumo de aproximadamente 5 milhões de toneladas de carvão ao ano. O dirigente adianta que a meta da companhia é participar do leilão A-5 (cinco anos de prazo para a usina ser erguida e fornecer energia), que será promovido pelo governo federal em 29 de janeiro. Saem vencedores e do papel os projetos que apresentarem as melhores condições de fornecimento de energia (principalmente, custo mais baixo) para a rede elétrica nacional.
Apesar de o certame conceder um prazo de cinco anos para a concretização do empreendimento, o dirigente não descarta a possibilidade de a termelétrica ser finalizada em quatro anos. Dias Neto diz que, caso o projeto não seja bem-sucedido neste leilão de janeiro, a iniciativa será inscrita para participar de futuras concorrências até atingir a viabilidade econômica da operação da usina. Durante o período de construção, a térmica deverá gerar em torno de 4 mil empregos diretos e, na operação, cerca de 500 postos de trabalho.
Somada à usina, será feita pela empresa uma estação de beneficiamento de carvão e uma barragem para acumulação de 39 milhões de metros cúbicos de água em Pedras Altas. A Ouro Negro Energia está desenvolvendo a iniciativa em parceria com a companhia Sepco1 (subsidiária do grupo chinês Power Chine) e sua subcontratada para a elaboração do projeto a Nwepdi (Northwest Eletric Power Designe Institute). Dias Neto revela que em torno de 80% do empreendimento será financiado pelo Banco de Desenvolvimento da China.
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