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Teatro

- Publicada em 23 de Maio de 2022 às 21:10

Ex-diretor Global aborda o poder do subconsciente no espetáculo 'Ponto de Virada'

Vasconcelos conduz Ponto de Virada usando linguagem teatral e cinematográfica

Vasconcelos conduz Ponto de Virada usando linguagem teatral e cinematográfica


Pedro Gabriel Miziara/Divulgação/JC
Adriana Lampert
Com a promessa de proporcionar uma experiência de transformação no espectador, o diretor Pedro Vasconcelos se prepara para estrear seu espetáculo solo, Ponto de Virada, e escolheu Porto Alegre para fazer as primeiras apresentações. A mini-temporada ocorre nos dias 26 e 27 de maio (quinta e sexta-feira), no Theatro São Pedro (Praça Mal. Deodoro, s/n), sempre às 21h. Os ingressos para o espetáculo-seminário estão à venda no site do Sympla.
Com a promessa de proporcionar uma experiência de transformação no espectador, o diretor Pedro Vasconcelos se prepara para estrear seu espetáculo solo, Ponto de Virada, e escolheu Porto Alegre para fazer as primeiras apresentações. A mini-temporada ocorre nos dias 26 e 27 de maio (quinta e sexta-feira), no Theatro São Pedro (Praça Mal. Deodoro, s/n), sempre às 21h. Os ingressos para o espetáculo-seminário estão à venda no site do Sympla.
Em cena, o artista se utiliza de um tom de seminário, ao mesmo tempo em que mistura a linguagem teatral e cinematográfica para abordar temas como o despertar da consciência, o poder do subconsciente, a lei da atração, as leis universais, o domínio da mente e dos pensamentos, as quatro inteligências potenciais humanas (mental, emocional, física e espiritual), e mais uma série de conhecimentos do gênero. 
"Sou um apaixonado por desenvolvimento pessoal, e também por dirigir novela e cinema. Então, resolvi juntar as duas coisas", comenta Vasconcelos. Em seu atual trabalho, ele leva para o palco uma série de exercícios de centramento e equilíbrio emocional, meditações, e outras técnicas usadas por atores, para interagir com a plateia - que vai se tornando parte do espetáculo. Em alguns momentos, o ator e diretor conta histórias para ilustrar algo que está sendo dito, e a trilha sonora conduz a "mudança de energia" do público.
Dividindo a apresentação em nove capítulos, o diretor vai abordar em cena questões sobre relacionamentos, vida profissional, vida financeira, vida pregressa "e o que se pode fazer dali para frente", adianta o artista. Segundo ele, "o cinema vai pontuando os assuntos" e ilustrando as matérias postas, através da projeção de cenas de filmes como Em busca da Felicidade, Star Wars, Comer, Rezar e Amar, Flashdance entre outros. Por conta disso, o cenário tem como principal elemento uma grande tela de cinema, para ajudar "a provocar as transformações pretendidas pelo projeto". 
"A relação é perfeita, porque o cinema emociona e envolve, mesmo que se saiba que a história é fictícia. E na vida é a mesma coisa: se a gente não cria um distanciamento, nos envolvemos de tal forma que não paramos para pensar sobre o que realmente importa", considera Vasconcelos.
Assim como a maioria das obras das artes cênicas transformam os espectadores que refletem sobre elas, Ponto de Virada se aproxima de um chamado para melhorar a autoimagem e superar bloqueios mentais que impedem o sucesso em determinadas áreas da vida. "É literalmente um espetáculo-seminário", afirma o diretor.
Em 2021, o artista deixou a TV Globo - onde trabalhava desde o final da década de 1980, primeiro como ator e, posteriormente, como diretor de novelas - para se dedicar a outros projetos, incluindo o seu canal no YouTube (Ponto de Virada com Pedro Vasconcelos). "Acho que a pandemia (de Covid-19) tocou muita gente, foi um momento para muitas pessoas refletirem, sobre coisas que jogavam para baixo do tapete, por trabalhar muito, sem tempo para nada." 
Foi no canal do YouTube que o espetáculo, aos poucos, foi sendo pensado. Inicialmente, a ideia de Vasconcelos era transmitir conhecimento pela plataforma. "Comecei com seminários online, reunindo um grupo de pessoas que dispostas a trabalhar esta questões. Hoje faço atendimentos, onde literalmente dirijo histórias de vidas de pessoas comuns, não só atores."
Vasconcelos explica que, com o "olhar de fora", ajuda as pessoas a encontrarem outros caminhos e soluções antes não pensados. "Como diretor posso dar um feedback da forma como a pessoa reage, e conduzi-la para gerar uma energia potencial maior para melhorar o dia a dia dela, assim como eu puxo a energia dos atores para a cena", compara.
"A gente não muda a personagem (ou, neste caso, a pessoa), mas muda as emoções que ela sente. Existe um código de vida único para cada ser humano, nenhum vai ser igual", ilustra Vasconcelos. Segundo ele, o objetivo "da evolução" no ser humano não é mudar para ser o que o ego gostaria de ser, mas para se conectar como essência única que cada um traz dentro de si. "Quais seus sonhos, o que está guardado dentro do coração, o que foi retido e bloqueado por aquilo tudo que aconteceu e absorveu?. A partir do momento que se revelam estas informações, ocorre o ponto de virada: se quebra a casca protetiva para se ser quem se é."
Lembrando que a proposta é baseada nos estudos de anos de trabalho com atores, atrizes e a dramaturgia cinematográfica, televisiva e teatral, Pedro Vasconcelos destaca que não se trata de psicologia. Ele pontua que a ideia é conduzir o espectador (do mesmo jeito que conduz atores em um ensaio) para que ele possa "encontrar com sua essência, despertar sua energia de amor e a força necessária para a realização de seus sonhos e se transforme em sua melhor versão." 
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