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Cultura

- Publicada em 03 de Janeiro de 2022 às 03:00

Em tempos de trauma, Bienal do Mercosul volta a provocar os sentidos em 2022

Edição 2022 da Bienal será um dos principais eventos culturais nos 250 anos de Porto Alegre

Edição 2022 da Bienal será um dos principais eventos culturais nos 250 anos de Porto Alegre


THIELE ELISSA/DIVULGAÇÃO/JC
Igor Natusch
O trauma desperta uma série de reações próprias ao humano, em diferentes esferas - e uma das mais intensas e perenes, sem dúvida, é a manifestação artística. O que dizer, então, de um evento poderoso e onipresente como a pandemia, um trauma coletivo que segue impondo seus efeitos sobre todos e todas nós? É a partir das conexões entre trauma, sonho e fuga que a Bienal do Mercosul estabelece a linha narrativa para sua 13ª edição, programada para acontecer entre os meses de setembro e outubro de 2022.
O trauma desperta uma série de reações próprias ao humano, em diferentes esferas - e uma das mais intensas e perenes, sem dúvida, é a manifestação artística. O que dizer, então, de um evento poderoso e onipresente como a pandemia, um trauma coletivo que segue impondo seus efeitos sobre todos e todas nós? É a partir das conexões entre trauma, sonho e fuga que a Bienal do Mercosul estabelece a linha narrativa para sua 13ª edição, programada para acontecer entre os meses de setembro e outubro de 2022.
Desta vez, a mostra internacional de arte contemporânea surge cercada de uma expectativa talvez ainda maior do que de costume. Afinal, além de ser um dos principais eventos culturais em Porto Alegre no ano em que a cidade celebra seus 250 anos de existência, há a esperança de que a Bienal simbolize uma possível superação definitiva do pior momento da pandemia da covid-19, acontecendo de forma quase completamente presencial.
A curadoria deste ano fica a cargo do realizador e diretor artístico Marcello Dantas, tendo como curadores adjuntos Laura Cattani, Munir Klamt, Tarsila Riso e Carollina Lauriano. A presidência da 13ª Bienal do Mercosul está nas mãos da empresária gaúcha Carmen Ferrão.
"O trauma não é um evento que ocorre em nossas vidas, mas sim nossa dificuldade de falar sobre ele. Esse tema existe dentro da Bienal porque o que nos move é poder acessar esse lugar do indizível, fazendo uso da arte como ferramenta. A ideia é provocar a criação artística a abrir a tampa desse silencio que ocupa a todos nós", elabora o curador Marcello Dantas. "A coisa mais difícil desse processo tem sido conseguir agir e refletir sobre uma coisa que ainda esta muito viva entre nós. Mas a Bienal nao é sobre a pandemia: ela é sobre romper o silencio do indizível."
Em setembro de 2021, a Bienal do Mercosul promoveu uma chamada aberta, selecionando 20 artistas e coletivos para a exposição Transe, que será instalada no Instituto Caldeira a partir de setembro deste ano. Foi a primeira vez que a Bienal abriu um edital desta natureza, e a iniciativa recebeu mais de 880 propostas de 22 países, mobilizando tanto artistas brasileiros quanto criadores oriundos de lugares como Argentina, Uruguai, Colômbia, México, Estados Unidos, Eslovênia e Alemanha. 
A 13ª Bienal do Mercosul tem patrocínio master de Santander e é uma realização da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.
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