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Cultura

- Publicada em 12 de Agosto de 2021 às 19:38

Tambor Sopapo vira patrimônio imaterial de Pelotas

Instrumento foi reinserido na cultura pelotense por Giba Giba; lei será sancionada nesta sexta-feira (13)

Instrumento foi reinserido na cultura pelotense por Giba Giba; lei será sancionada nesta sexta-feira (13)


Paulo Coitinho/ACERVO/JC
Nesta sexta-feira (13), em Pelotas, a prefeita Paula Mascarenhas irá sancionar a Lei 9615/21, que declara o Tambor Sopapo como patrimônio imaterial da cidade. No ato, histórico para a cultura do povo negro do Estado, estarão presentes a secretária de Estado da Cultura, Beatriz Araujo, e a diretora do Museu Julio de Castilhos, Doris Couto.
Nesta sexta-feira (13), em Pelotas, a prefeita Paula Mascarenhas irá sancionar a Lei 9615/21, que declara o Tambor Sopapo como patrimônio imaterial da cidade. No ato, histórico para a cultura do povo negro do Estado, estarão presentes a secretária de Estado da Cultura, Beatriz Araujo, e a diretora do Museu Julio de Castilhos, Doris Couto.
Na ocasião, o museu receberá, de José Batista (projetista dos Sopapos do Projeto CaBoBu, violeiro e músico), um Tambor Sopapo que será incorporado ao acervo por meio do processo de musealização, sendo exposto ao público em novembro.
Apesar de ser o museu mais antigo do Estado, as peças presentes vinculadas à cultura negra se limitam a poucas fotografias. “Significa permitir a ressonância da luta do povo negro gaúcho pelo direito à vida e à dignidade que a escravização lhes subtraiu,” diz Doris.
“Os museus, de modo geral, musealizam artefatos e objetos vinculados às elites. Nesse sentido, estaremos promovendo uma reparação histórica com a admissão do Sopapo produzido por José Batista, que foi um artífice fundamental no desenvolvimento dos sopapos por meio do Projeto CaBoBu, criado pelo músico Giba Giba”, analisa a secretária Beatriz.
Giba Giba, na década de 1990, foi o responsável por reintroduzir o grande tambor, com todos os seus significados e ressonâncias, na cultura pelotense.
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