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Cultura

- Publicada em 11 de Agosto de 2021 às 20:28

Morre o ator Paulo José aos 84 anos

Ator estava internado há 20 dias e faleceu em decorrência de uma pneumonia

Ator estava internado há 20 dias e faleceu em decorrência de uma pneumonia


CLARA KUTNER/ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
O ator Paulo José morreu nesta quarta-feira (11), aos 84 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado há 20 dias e faleceu em decorrência de uma pneumonia. Deixa esposa e quatro filhos: Ana, Bel e Clara Kutner, de seu relacionamento com a atriz Dina Sfat, além de Paulo Henrique Caruso. A morte foi confirmada em comunicado emitido pela Rede Globo. O ator foi foco de uma reportagem especial do Jornal do Comércio em julho deste ano abordando sua trajetória profissional.
O ator Paulo José morreu nesta quarta-feira (11), aos 84 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado há 20 dias e faleceu em decorrência de uma pneumonia. Deixa esposa e quatro filhos: Ana, Bel e Clara Kutner, de seu relacionamento com a atriz Dina Sfat, além de Paulo Henrique Caruso. A morte foi confirmada em comunicado emitido pela Rede Globo. O ator foi foco de uma reportagem especial do Jornal do Comércio em julho deste ano abordando sua trajetória profissional.
Paulo José Gómez de Souza nasceu em Lavras do Sul, interior do Rio Grande do Sul, em 20 de março de 1937. Teve o primeiro contato com o teatro ainda na escola, iniciando a carreira no teatro amador anos mais tarde, em Porto Alegre. No início dos anos 60, Paulo José foi morar em São Paulo e começou a trabalhar no Teatro de Arena, onde exerceu diferentes funções. A primeira peça em que trabalhou como ator foi Testamento de um Cangaceiro, de Chico de Assis, em 1961.
Estreou na Globo como ator na novela Véu de Noiva, de Janete Clair, em 1969. Seu primeiro grande personagem foi o mecânico-inventor Shazan, que formava uma dupla bem humorada com Xerife, personagem de Flávio Migliaccio, na novela O Primeiro Amor (1972), de Walther Negrão. A dobradinha fez tanto sucesso que deu origem ao seriado Shazan, Xerife e Cia., escrito, dirigido e interpretado por Paulo e Flávio entre 1972 e 1974. Outros personagens marcantes foram o comerciante cigano Jairo em Explode Coração (1995), de Gloria Perez, e o alcóolatra Orestes de Por Amor (1997), de Manoel Carlos.
Ao longo de mais de 60 anos de carreira, atuou em mais de 20 novelas e minisséries, entre elas, Roda de Fogo (1986), de Lauro César Muniz; Vida Nova (1988), de Benedito Ruy Barbosa; Tieta (1989), de Aguinaldo Silva, Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares; Araponga (1990), de Dias Gomes, Ferreira Gullar e Lauro César Muniz; Vamp (1991), de Antonio Calmon; O Mapa da Mina (1993), de Cassiano Gabus Mendes; Agora é Que São Elas (2003), de Ricardo Linhares, escrita a partir de uma ideia original do próprio Paulo José; Senhora do Destino (2004), de Aguinaldo Silva; Um Só Coração (2004) e JK (2006), minisséries de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira; Caminho das Índias (2009), de Gloria Perez; e Morde & Assopra (2011), de Walcyr Carrasco. Sua última e aparição na TV foi como Benjamin na novela Em Família (2014), de Manoel Carlos. Ele era o pai de Virgílio (Humberto Martins) e, como na vida real, seu personagem sofria de Mal de Parkinson.
Sempre ativo e atuante, mesmo depois de descobrir o Mal de Parkinson, doença que o acompanhou por mais de 20 anos, Paulo José sempre esteve preocupado com a valorização do ofício de ator no Brasil, sendo nome de destaque na luta pela regulamentação da profissão no final dos anos 70.
Mesmo com a carreira consolidada na TV, Paulo José nunca abandonou o teatro e o cinema. Na telona, participou de filmes importantes na história do cinema brasileiro, como ‘Macunaíma’ (1969) e ‘Todas as Mulheres do Mundo’ (1966).
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