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Cultura

- Publicada em 24 de Julho de 2021 às 19:33

Documentário destaca os clubes sociais negros do Rio Grande do Sul

Pelotas foi uma das cidades que recebeu a equipe de gravação durante a montagem do filme

Pelotas foi uma das cidades que recebeu a equipe de gravação durante a montagem do filme


Daniel Herrera/TranseLab/Divulgação/JC
O estereótipo gaúcho acentuadamente branco ganha uma nova interpretação crítica com o lançamento virtual do filme Meu chão – clubes negros do Rio Grande do Sul. O documentário será lançado no YouTube neste domingo (25), dia da mulher negra latino-americana e caribenha, e em setembro também poderá ser visto em janela nacional pelo Canal Futura.
O estereótipo gaúcho acentuadamente branco ganha uma nova interpretação crítica com o lançamento virtual do filme Meu chão – clubes negros do Rio Grande do Sul. O documentário será lançado no YouTube neste domingo (25), dia da mulher negra latino-americana e caribenha, e em setembro também poderá ser visto em janela nacional pelo Canal Futura.
Realizado entre janeiro e julho de 2021, a produção cumpriu um itinerário por regiões do Estado que tiveram seus horizontes simbólicos fortemente demarcados pelos “clubes negros”, expressão presente na memória e na fala das múltiplas vozes ouvidas ao longo do filme.
Com direção de Jorge de Jesus e Geslline Giovana Braga, ao abrigo da produtora TranseLab, a abordagem do documentário oscilou entre registros presenciais e virtuais nas cidades de Pelotas, Jaguarão, Porto Alegre, Caxias do Sul, Bagé, Uruguaiana e Santa Maria.
Meu chão repercute o mosaico étnico do sul do Brasil, onde o fenômeno dos clubes sociais negros teve maior expressão. No Rio Grande do Sul, a existência de 57 deles evidencia a capacidade de organização para o auxílio mútuo e convivência entre mulheres e homens negros diante da ausência do Estado, no período entre a abolição e as primeiras décadas do século XX.
A presença desses ambientes revelam a segregação racial não estipulada em leis, como em outros países, mas aqui vivenciada na prática até a criminalização do racismo pela Constituição de 1988.
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