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Cultura

- Publicada em 01 de Julho de 2021 às 21:34

Heitor Dhalia retorna à tela grande com uma nova Ofélia

Longa nacional 'Anna' estreia em Porto Alegre no Espaço Itaú nesta quinta-feira (1)

Longa nacional 'Anna' estreia em Porto Alegre no Espaço Itaú nesta quinta-feira (1)


IMOVISION/DIVULGAÇÃO/JC
O longa nacional Anna, de Heitor Dhalia (o mesmo de O cheiro do ralo e da série do Globoplay Arcanjo renegado), entra nesta quinta-feira (1) na programação do Espaço Itaú de Cinema, em Porto Alegre. Com Boy Olmi, Bela Leindecker, Gabriela Carneiro Cunha e Tulio Starling no elenco, o drama é exibido na sala 3 do complexo do Shopping Bourbon Country (Túlio de Rose, 80), nas sessões das 15h20min, das 19h20min e das 21h30min. 
O longa nacional Anna, de Heitor Dhalia (o mesmo de O cheiro do ralo e da série do Globoplay Arcanjo renegado), entra nesta quinta-feira (1) na programação do Espaço Itaú de Cinema, em Porto Alegre. Com Boy Olmi, Bela Leindecker, Gabriela Carneiro Cunha e Tulio Starling no elenco, o drama é exibido na sala 3 do complexo do Shopping Bourbon Country (Túlio de Rose, 80), nas sessões das 15h20min, das 19h20min e das 21h30min. 
Estreando em dez salas de cinema distribuídas por cinco capitais do País, o filme retrata a obsessão em duas pontas: antagonista e protagonista se mesclam com o mesmo objetivo de perfeição, mas focados cada um em si. A trama, que traz uma remontagem da peça Hamlet, de Shakespeare, apresenta a gana da atriz Anna de viver a renomada Ofélia. Do outro lado, o polêmico e renomado diretor Arthur, que busca realizar a melhor releitura já vista da obra -  após dez anos de uma tentativa fracassada.
O fracasso da montagem anterior se deu por conta de conflitos que surgiram nos ensaios, quando o diretor começou a misturar o universo da obra com o de sua vida, ultrapassando o limite entre ficção e realidade, numa complexa relação com suas atrizes, que começam a se repetir 10 anos depois com Anna, sua nova Ofélia.
Com uma narrativa que ora traz realidade, ora aprofunda no imaginário e delírio de seus personagens, o filme retrata uma dinâmica muito típica entre diretores e atores que tem como objetivo final a perfeição da obra -, mas que por vezes se confrontam, duelam e se entregam no palco em busca, principalmente, de uma realização e aprovação própria.
O respeitado diretor, muitas vezes, por meio do medo e tantas exigências, impõe certo temor aos atores. Pressionado pela produção executiva a fechar o mais breve possível o elenco de Hamlet, deixa seu ego gritar mais alto em busca dos protagonistas perfeitos - que talvez nunca encontre, uma vez que existem apenas dentro dele. Enquanto Anna, uma jovem e tímida atriz causa curiosidade dos colegas quando declara o desejo de interpretar a desafiadora Ofélia e sua paixão doentia pelo príncipe que intitula a peça.
Dadas as cartas, cria-se o laço entre diretor e atriz que com jogos de luzes, corpos e respiros, explicitam sentimentos por vezes opostos - amor e ódio, introspecção e expansão -, mas de certa forma complementares para, juntos, construírem a obra. Mas a perfeição não existe se não no próprio entendimento da palavra para cada um e a relação, aparentemente, vai além dos palcos em um jogo de provocação e ilusório.
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