Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Cultura

- Publicada em 27 de Junho de 2021 às 21:00

Morre o escritor e jornalista Artur Xexéo

Artur Xexéo tinha 69 anos

Artur Xexéo tinha 69 anos


Globonews/Reprodução/JC
Morreu, neste domingo (27), o escritor e jornalista Artur Xexéo, aos 69 anos. O colunista do jornal O Globo e comentarista da GloboNews estava internado na Clínica São Vicente, na Zona Sul do Rio de Janeiro, devido a um câncer.
Morreu, neste domingo (27), o escritor e jornalista Artur Xexéo, aos 69 anos. O colunista do jornal O Globo e comentarista da GloboNews estava internado na Clínica São Vicente, na Zona Sul do Rio de Janeiro, devido a um câncer.
De acordo com o G1, Xexéo foi diagnosticado com um linfoma não-hodgkin de célula T duas semanas atrás. Na sexta-feira (25), teve uma parada cardiorrespiratória e, na noite deste domingo, não resistiu. 
Desde 2015, após a morte do ator José Wilker, Xexéo era comentarista da premiação do Oscar na TV Globo também. Tinha participação fixa no programa Estúdio I, da Globonews.
Nascido no Rio de Janeiro em 1951, Artur Xexéo chegou a cursar Engenharia, mas trocou os números pelas letras do curso de Comunicação Social. Começou a carreira no Jornal do Brasil e passou pelas redações dos maiores jornais da capital fluminense, pela revista Veja e pela rádio CBN. Foi um dos maiores especialistas na análise e na crítica da cultura nacional. "A vida cultural brasileira precisa ser refletida", disse em entrevista ao Memória Globo.
Na TV Globo, integrou as equipes dos seriados Pé na Cova, Sexo e as Negas e Brasil a Bordo. É autor dos livros Janete Clair – A usineira dos sonhos uma biografia da novelista, e O torcedor acidental, coleção de crônicas sobre os bastidores de suas coberturas de Copas do Mundo.
Escreveu os musicais A Garota do Biquíni Vermelho (2010), dirigido por Marília Pêra, sobre a vida da atriz Sônia Mamede; e Nós Sempre Teremos Paris (2012), dirigido por Jaqueline Laurance e estrelado por Françoise Forton. Em 2016, homenageou um dos maiores ícones do samba com o musical Cartola – O mundo é um moinho. Sua última obra no teatro foi a adaptação do espetáculo norte-americano A Cor Púrpura, em 2019.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO